quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

REUNIÃO DO FEPS-PE

No dia 01/03/2011 as 14:00 hs. na sala do terreo da Cáritas NE II rua monte castelo n.176 boa vista Recife -PE se realizará reunião aberta e ampliada do FEPS-PE. Solicitamos a presença de tod@s sobretudo dos componetes da Secretária Execultiva.

Atenciosamente.

Fábio Roberto.

Secretária Execultiva do FEPS-PE.

Jaboatão levanta bandeira da sustentabilidade

Ação
Jaboatão levanta bandeira da sustentabilidade

O seminário é destinado aos beneficiários do Bolsa Família e CadÚnico


Um planeta sustentável. É com esta visão que a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, em parceria com o Governo do Estado, vai promover o curso de reciclagem do projeto de inclusão Pernambuco no Batente, o qual contempla 200 famílias inseridas no Programa Bolsa Família.

De acordo com coordenadora de Unidades Produtivas, Astanilsen Duarte, a ação “tem por objetivo qualificar e possibilitar, posteriormente, a instalação de unidade produtiva para que a comunidade continue trabalhando”.

A capacitação, que está prevista para começar em abril de 2011, consiste em trabalhar a matéria-prima da garrafa PET. O reaproveitamento do material ajuda na redução do volume de lixo nos aterros sanitários e na melhoria dos processos de decomposição, uma vez que o PET exposto no meio ambiente retarda a decomposição de outras matérias.

Além da parte prática, os participantes terão aulas diárias de cidadania, empreendedorismo e outros assuntos. O primeiro módulo tem duração de dois meses.

As inscrições podem ser feitas no Centro de Gestão de Unidades Produtivas, no Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) de Cajueiro Seco e de Muribeca. Para se cadastrar é necessário ter mais de 18 anos, residir em Prazeres, ter o Ensino Fundamental e ser beneficiário do Bolsa Família ou CadÚnico.

Centro de Unidades Produtivas - Secretaria de Promoção Humana e Assistência Social: Rua Adalberto Coimbra, 250 - Jardim Jordão - Fones: (81) 3343-5399 | 3343-7711 | 3343-7725.

CRAS Cajueiro Seco: Rua Corobó, 410 – Cajueiro Seco
Fone: (81) 3377-7473.

CRAS Muribeca: Estrada da Integração, nº 3032, Jardim Muribeca
Fone: (81) 3476-1103.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Encontro com parlamentares debate políticas públicas de Economia Solidária no Brasil




Encontro com parlamentares debate políticas públicas de Economia Solidária no Brasil

Posted: 22 Feb 2011 06:33 AM PST

Representantes do movimento da Economia Solidária (Ecosol) se reúnem hoje (22/02), em um café com parlamentares na Câmara dos Deputados, para discutir a consolidação de uma política pública de Ecosol no Brasil. Durante o café, promovido pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), serão servidos produtos de empreendimentos econômicos solidários da região do Cerrado.

Na discussão, a criação da Secretaria Especial de Economia Solidária e o papel da Ecosol na bandeira do governo federal de Erradicação da Pobreza Extrema estão entre os pontos de discussão com os parlamentares. O Instituto Marista de Solidariedade (IMS), responsável pelo Projeto Nacional de Comercialização Solidária (PNCS), em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes/MTE), participa do encontro, com a presença da coordenadora do IMS, Shirlei Silva, e a analista social, Rizoneide Amorim.

Para a coordenadora do IMS, a discussão de hoje envolve assuntos importantes em relação à Economia Solidária, como a Lei da Política Nacional da Economia Solidária e a Lei de Finanças Populares; as contribuições da Economia Solidária para a erradicação da pobreza extrema e ao desenvolvimento territorial, sustentável e solidário; e a Política de Economia Solidária no governo Dilma, perspectivas da criação da Secretaria Especial de Economia Solidária. “É um diálogo importante nesse início de mandato para pautar entre os parlamentares a construção da política pública da economia solidária no país”, ressalta Shirlei Silva. Outro ponto importante é fazer com que os parlamentares levem essa discussão para suas bases e ajudem nas reinvindicações do movimento junto ao governo federal.

Estão confirmados para o café o presidente da Frente Parlamentar de Economia Solidária, Eudes Xavier, e a deputada Luiza Erundina.

Economia Solidária

A Economia Solidária envolve novas práticas de relações econômicas e sociais, que têm por base a autogestão – ninguém é empregado nem patrão, a democracia, a cooperação, a solidariedade, o respeito ao meio-ambiente, a dignidade humana e a valorização do trabalho.

É um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver, indo de encontro ao modo capitalista de acumulação individual de riquezas. Os empreendimentos econômicos solidários são formados por cooperativas ou associações como estratégias econômicas de enfrentamento à exclusão social e à precarização do trabalho, sustentadas de formas coletivas, justas e solidárias.

Você sabia?

Atualmente existem cerca de 22 mil empreendimentos econômicos solidários no país.

O Brasil foi o primeiro país do mundo a criar o Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário.

Existem 137 fóruns locais que compõem o Fórum Brasileiro de Economia Solidária e 500 entidades de fomento e assessoria à ecosol atuam nesses fóruns.

A ecosol se articula hoje com movimentos sociais de mulheres, agroecologia, comunidades e povos tradicionais, tecnologias sociais e cultura; se incorpora a programas de diversos Ministérios em áreas como a segurança alimentar, territórios da cidadania, agricultura familiar, saúde mental, inclusão produtiva, política de resíduos sólidos e segurança com cidadania.

A ecosol foi incorporada como política pública em centenas de municípios e em 18 estados.

Tornou-se objeto de ensino, pesquisa e extensão em mais de 100 universidades em todas as regiões do Brasil.

Conquistou o Conselho Nacional de Economia Solidária.

Aconteceram duas Conferências Nacionais de Economia Solidária, envolvendo mais de 37 mil pessoas.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Entidades reivindicam criação de ministério da economia solidária



Pelo menos uma centena de cooperativas e associações de trabalhadores enviaram ao governo federal um pedido de criação da Secretaria Especial da Economia Solidária. O órgão, que teria status de ministério, seria responsável por articular projetos governamentais de apoio a empreendimentos associativos e também por centralizar as demandas dos cooperados.

Uma carta e um projeto de estrutura para a secretaria especial foram entregues à equipe de transição do governo da presidenta Dilma Rousseff, em dezembro de 2010. Segundo Daniel Tygel, secretário executivo do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), o agora ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o atual secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o presidente do PT, José Eduardo Dutra, receberam a proposta elaborada na segunda conferência nacional sobre o tema.

Para Tygel, a secretaria é necessária porque, hoje, políticas públicas voltadas à economia solidária estão dispersas e desarticuladas. Ele disse que a Secretaria Nacional de Economia Solidária, ligada ao Ministério do Trabalho, fomenta o setor como alternativa de trabalho e renda. Entretanto, o Ministério do Meio Ambiente também tem projetos de economia solidária ligados à preservação da natureza e o Ministério da Justiça, projetos de cooperativas sociais para combate à violência.

Além disso, ainda existem projetos estaduais e municipais que apoiam a criação de associações e cooperativas de trabalhadores. “Falta uma cabeça articuladora para coordenar todas essas iniciativas”, afirma Tygel. “Temos que fortalecer os processos que têm como característica a priorização do desenvolvimento local e a distribuição de renda”.

Tygel defende ainda que a economia solidária tenha prioridade nos projetos que integrarão o chamado “PAC da erradicação da miséria”, que está sendo estruturado pelo governo federal. O novo PAC terá como uma de suas diretrizes a inclusão profissional.

“Queremos erradicar a miséria com um ganho na participação política da sociedade. A economia solidária tem esta característica”, disse Tygel.

O secretário adjunto da Senaes, Fábio José Bechara Sanchez, disse que a secretaria começou a diálogar com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para apoio às cooperativas nos novos projetos do governo federal.

Fonte: Agência Brasil