quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Prefeitura incentiva produção de hortaliças orgânicas


Quarta, 27/02/2013 - 13h47 Prefeitura incentiva produção de hortaliças orgânicas Com o objetivo de diminuir o êxodo rural no município, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho está investindo na produção de vários tipos de hortaliças. Na manhã desta quarta-feira (27/02), representantes da Superintendência de Desenvolvimento Rural realizaram uma visita ao Engenho Sabiá com o intuito de vistoriar as plantações. De acordo com o superintendente, Wasiton Alves, o cultivo de hortaliças é fonte de renda para diversas famílias na zona rural. São cultivados coentro, cebolinha, couve, tomate, pepino, pimentão e alface. Uma parte é vendida em feiras livres do município. Wasiton destacou a importância da geração de renda e a qualidade dos produtos que são cultivados. “Tenho certeza que estamos realizando um bom trabalho. Esperamos que os índices de êxodo rural caiam cada vez mais, que o nosso agricultor não precise abandonar suas terras para adquirir renda”, afirmou. “No final do mês conseguimos auxiliar nas despesas de casa, e isso é muito bom, além de termos em nossas casas sempre verduras fresquinhas e de qualidade”, comentou o agricultor José Firmino Pinto. “Contratei mais duas pessoas para trabalhar no campo, com isso estou gerando emprego e renda para outras famílias”, completou ele. Texto e fotos: Ageu Lima- Estagiário da Secom/ Cabo

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

MATA DESTRUÍDA

Mata perde o espaço para aterros e casas Moradores da localidade, em Paulista, no Grande Recife, juntam as forças e levantam documentos para entrar com ação na Justiça contra a devastação na área Margeada por mata, a Estrada do Frio, em Paulista, no Grande Recife, está perdendo o verde e o clima que deu origem ao nome para empreendimentos imobiliários. "Aqui, antes, tinha tantas árvores que fazia frio. Agora, além do calor, estamos amargando a poeira levantada pelos caminhões que não param de aterrar", reclama a costureira Luzinete Correia de Oliveira, 65 anos, há 43 vivendo numa antiga vila operária formada por 50 casas. Para tentar conter o desmatamento, o genro dela, o administrador de empresas José Dias de Araújo, está juntando documentos para entrar na Justiça com uma ação de usucapião. "Plantamos macaxeira, inhame e milho em meio às árvores que existem há anos na frente da casa, no terreno que uma construtora alega ser proprietária. O advogado deles veio aqui perguntar quanto a gente queria para ficar quieto, mas a gente não quer dinheiro, a gente quer as árvores em pé", alega. Os moradores já prestaram queixa na delegacia duas vezes. "O primeiro boletim foi feito porque eles estavam desmatando tudo e tinha teju, preá e iguana morrendo. O segundo foi porque eles derrubaram a cerca", relata José Dias de Araújo. O administrador calcula em 3.362 metros quadrados a área plantada na frente do imóvel, localizado na Vila Almirante Tamandaré, no bairro de Aurora. Indignado com a morte dos animais e com a perda da sombra das macaibeiras e algodoeiros da mata, outro morador, o autônomo José Elias Francisco Fernandes, 56, também está reunindo documentos para dar entrada com a ação de usucapião, em que usuários há mais de cinco anos da terra têm direito ao título de posse. Ele conta que as árvores começaram a ser derrubadas há dois anos. "Quando a gente reclamou eles passaram a usar retroescavadeiras. Cavavam ao redor da raiz e saíam. Dessa forma a árvore caía sozinha e a gente não pôde fotografar a ação criminosa", lembra José Elias. Ele cultiva, além de inhame e macaxeira, feijão-verde, batata-doce, graviola e caju. Segundo Luzinete, a vila pertencia à Companhia de Tecidos Paulista. "Comprei minha casa em 1986. Tenho todos os documentos", atesta. Na frente da fileira de moradias, embora haja espécies de mata atlântica, predominam frutíferas. No terreno de trás, no entanto, há uma floresta que os moradores dizem ter 97 hectares e chamam de Mata do Frio. Do outro lado da estrada, na frente da área que está sendo aterrada, também há uma mata. Com espécies introduzidas como dendezeiro e mangueira na borda, no interior ainda guarda uma floresta de árvores altas e nativas. Segundo os moradores, também se trata da Mata do Frio. "Tem gente que derruba as árvores para cultivar bananeira e outras plantas. A gente sempre denuncia, mas, depois que a polícia vai embora, eles voltam a ocupar", lamenta a costureira. Na Mata do Frio, além de clareiras abertas para plantações, há espalhados por toda parte muito lixo e despachos com travessas de barros, velas coloridas, restos de frutas, farofa e garrafas de bebida alcoólica. Via Jornal do Commercio

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013