sábado, 29 de janeiro de 2011

Fortalecimento da Comercialização Solidária continua em 2011

A Mostra Nacional de Ecosol, uma das ações previstas pelo PNCS, reuniu 600 empreendimentos econômicos solidários em Salvador(BA).

Desde 2009, o Projeto Nacional de Comercialização Solidária no Brasil (PNCS) tem garantido apoio e incentivo à Economia Solidária (Ecosol) no país. Mais de 70 feiras microrregionais foram realizadas, 10 feiras estaduais, 05 internacionais, 01 nacional e 01 temática. Ações desenvolvidas com o objetivo de promover a comercialização direta de produtos e serviços de Empreendimentos Econômicos Solidários (EES). Para dar continuidade a incentivos como esses, o PNCS foi prorrogado até janeiro de 2012.

Além das feiras, seminários regionais e estaduais fizeram parte das ações de fortalecimento de redes e cadeias produtivas em todas as regiões do país. Até agora, foram 17 seminários estaduais, 04 regionais e 01 internacional. As feiras foram mais do que espaços de comercialização. Durante suas realizações, foram promovidos importantes momentos de formação, de troca de experiências, atividades culturais e a aplicação da Pesquisa de Avaliação de Feiras de Economia Solidária (Pafes).

O Projeto Nacional de Comercialização Solidária, pensado também para preparar a Economia Solidária rumo ao Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS), regulamentado em novembro de 2010 pelo então presidente Lula, desenvolve ainda o trabalho de adequação de 140 EES para o SNCJS, em parceria com a Faces do Brasil. Para a capacitação dos empreendimentos, o Projeto conta com o apoio do Instituto Kairós (SP), Cooperativa de Consultoria Pesquisa e Serviços de Apoio ao Desenvolvimento Rural Sustentável (Coopeser/BA), Dialética (RJ), Rede Xique-Xique (RN), Projeto Esperança (RS), Instituto Palmas (CE) e Instituto Estadual Santo Dias/ITCP (MG) . As atividades estão previstas para iniciar nesse semestre, fazendo com que, no final desse amplo trabalho, tais EES adiram à categoria de selo organizacional do Sistema.

Ao longo de 2011, o PNCS prevê ainda 10 seminários estaduais, 01 seminário regional (Sudeste), 09 feiras microrregionais, totalizando 83 feiras microrregionais, de um total de 100 feiras previstas pelo Projeto; 01 seminário nacional do SNCJS, 02 encontros nacionais (marcas e pontos fixos), 01 seminário nacional sobre comercialização solidária e a publicação de um livro com a sistematização das pesquisas de campo feitas com 20 experiências de rede de economia solidária nas cinco regiões brasileiras. Pesquisas desenvolvidas com o apoio do Núcleo de Pesquisa e Apoio à Agricultura Familiar (UFMG/UFLA/UFVJM).

Diversos materiais didáticos e de divulgação sobre a temática da comercialização solidária foram produzidos. Catálogos com produtos da economia solidária, folders explicativos do Projeto, cartilhas e séries formativas sobre diferentes temas, como Comércio Justo Solidário, Estratégias para Comercialização Solidária, Consumo e Economia Solidária e Desenvolvimento Sustentável e Ecosol.

O Instituto Marista de Solidariedade (IMS), em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes/MTE) e o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), pretende continuar colaborando e promovendo efetivamente o crescimento, em bases fortes, da Economia Solidária no Brasil, através do Projeto Nacional de Comercialização Solidária. Crescimento esse, que passa, necessariamente, pela consolidação dos processos de produção, comercialização e consumo solidários.

Logomarca do Projeto Nacional de Comercialização Solidária

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Com 1ª moeda social do estado do RJ, Silva Jardim agita sua economia


Posted: 10 Jan 2011 12:27 PM PST

Em apenas um mês, Capivari aumentou movimento no comércio.
Prefeitura espera que atrações turísticas também atraiam mais visitantes.

Aluizio Freire Do G1 RJ

Capivari - Moeda social
Sonia elogia e exibe uma nota de Capivari enquanto
faz compras (Foto: Aluizio Freire)

A rotina dos moradores de Silva Jardim, na Baixada Litorânea, mudou há pouco mais de um mês, quando foi lançada e começou a circular a primeira moeda social do Estado do Rio de Janeiro, o Capivari. A nova moeda, que é administrada com recursos do município, ganhou a adesão de grande parte da população e passou a financiar o comércio local, provocando um “boom” na economia da cidade.

Em frente aos supermercados, açougues e drogarias, carros de som anunciam as promoções em produtos que são adquiridos com o novo dinheiro. Com faixas e outras publicidades, comerciantes fazem propagandas para atrair mais clientes com capivaris no bolso.

Em alguns casos os descontos chegam a 20% do valor da compra. “Achei a ideia excelente. Isso está revitalizando o comércio de Silva Jardim”, elogiou Sonia Maria Cruz, 42, enquanto fazia compras no supermercado usando seus capivaris.

Muitos comerciantes garantem que o movimento aumentou em até 60% depois da nova moeda.
“Nosso objetivo, em primeiro lugar, é promover a economia solidária, valorizando o comércio local e ajudando o pequeno empreendedor com o microcrédito. Agora, o dinheiro fica aqui no município. Antes, a gente enchia uma lata furada”, explica a secretária municipal de Turismo, Indústria e Comércio (Semtic), Vera Lúcia Brito.

Capivari - Moeda social
Banco foi criado para conceder empréstimos e
atender aos mais pobres (Foto: Aluizio Freire)

A abertura do Banco Comunitário Capivari (BCC) garante a circulação da moeda desde o dia 16 de novembro. O prefeito Marcello Zelão foi o principal idealizador da iniciativa.

“Os comerciantes e a população aceitaram a moeda, apoiando a iniciativa. Queremos o melhor para o nosso município. O banco é para atender os trabalhadores, as pessoas mais pobres e não para quem tem dinheiro. Vamos mudar a realidade econômica da cidade através das pessoas de menor poder aquisitivo, que não conseguem empréstimos nos bancos convencionais”, disse Zelão, defendendo o micro-crédito para agricultores e outros setores produtivos.

Com cerca de 22 mil habitantes, segundo o último censo do IBGE, a atividade econômica que movimenta Silva Jardim ainda é a agricultura. Numa cidade cuja renda per capita é de um salário mínimo e meio e que muitos moradores ainda compram a crédito no mercado e deixam a dívida anotada em uma ficha para pagar mensalmente, o chamado “pendura”, um banco que abre com a proposta de oferecer crédito a pessoas com esse perfil precisou ser concebido com alguma flexibilidade.

Em vez de SPC ou Serasa, carro de som
“A gente não consulta o Serasa ou SPC, mas, os vizinhos, para saber se a pessoa merece mesmo crédito. O que exigimos é que a pessoa tenha pelo menos dois anos de endereço fixo”, afirma a analista de crédito do BCC, Tatiana da Costa Pereira. Mas a coisa pode se complicar para os maus pagadores.

Capivari - Moeda social
Analista do BCC confia nos clientes e não acredita
em grande inadimplência (Foto: Aluizio Freire)

Segundo Tatiana, caso o beneficiado se mantenha inadimplente e fique comprovado que houve má-fé para obter o crédito, ele poderá ter seu nome exposto em uma lista de devedores na entrada no banco ou até anunciado em um carro de som. Isso está previsto no contrato que ele assina e registrado no fórum.

“Mas, sabemos que as pessoas daqui são muito corretas, honestas e bons pagadores”, elogia a analista.

O gerenciamento geral da moeda social ficará a cargo da Associação Comercial, sob a supervisão do Fórum da Economia Solidária de Silva Jardim (Feso).

O suporte técnico e a consultoria para a implantação da moeda, que circula apenas no município, foram dados pelo Instituto Palmas, que já implantou moedas sociais em várias cidades brasileiras e administra uma moeda própria, o Palmas, no Conjunto Residencial Palmeira, em Fortaleza (CE).

O Capivari é emitido e administrado pelo BCC. Além de realizar o trabalho de “câmbio”, isto é, a troca de reais por capivaris, o banco tem uma linha de crédito para pequenos empreendedores, com o intuito de promover a geração de trabalho e renda no município.

Matéria veiculada no portal G1.

Para acessar, clique aqui.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PAULISTA TERÁ MAIS 1.120 CASAS POPULARES

PAULISTA TERÁ MAIS 1.120 CASAS POPULARES

A Secretaria de Transporte e Habitação do Paulista assina nesta quinta-feira (13.01), às 18h, ordem de serviço para construção de 1.128 casas populares. Os imóveis serão edificados na comunidade Nossa Prata, às margens da PE-22, no bairro de Maranguape II. O investimento é da ordem de R$ 47.680.000,00. A solenidade, que será na própria localidade, vai contar com a participação de dirigentes dos governos Municipal e Estadual, Caixa Econômica Federal e do Movimento dos Sem-Teto.

Os recursos aplicados na obra são provenientes do Minha Casa, Minha Vida e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. A Administração Municipal doou o terreno, elaborou os projetos e prestou a assistência técnica necessária.

No local, a prefeitura já vem construindo 310 unidades e uma creche, no valor de R$ 10 milhões- cuja obra faz parte da primeira etapa do projeto de urbanização do lugar. Ao todo serão erguidas 1.438 casas.

A comunidade Nossa Prata vai beneficiar as famílias das ocupações 15 de Novembro, que fica ao lado do Cemitério Campo Santo São José, na PE-15; da antiga 27 de Dezembro, atingida por um incêndio, em Maranguape II; Bicho do Mato, situada entre os conjuntos Alameda Paulista e Antônio Maria.

MAIS CASAS – No município também estão sendo construídos os conjuntos Dom Hélder Câmara, com 411 casas, no Janga, e Chega Mais com mais de 200 imóveis, no bairro da Conceição.

Parabéns aos militantes Dona mocinha,Leidiane, Fábio do MAPRA, Irmão Natan, Santos,Aparecida e dona Sônia. esses foram os primeiros a iniciarem está luta em setembro de 2005.

sábado, 1 de janeiro de 2011

NOVO SECRETÁRIADO DE PERNAMBUCO

O governador Eduardo Campos (PSB) um político estratégico e atuante não só no seu partido, faz uma mistura no novo secretariado do Governo do Estado.

Na pasta que era comandada pelo Pedro Mendes (Secretaria de Emprego e Juventude), sofre mudança radical e agora será divida em duas. A Secretaria da Criança e Juventude fica com a filha do vice-governador de Pernambuco, a Raquel Lyra, e a Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, o Antônio Carlos Maranhão.

Já outra pasta que sofre mudança é a do senador Humberto Costa, comandada atualmente pelo Dilson Peixoto, a Secretaria das Cidades que vai ficar a controle do ex-secretário de Educação e deputado federal, o Danilo Cabral.

Abaixo, confira o secretariado do novo governo de Pernambuco:

Casa Civil - Tadeu Alencar
Fazenda- Paulo Câmara
Saúde- Antônio Figueira
Educação - Anderson Gomes
Transporte - Isaltino Nascimento (PT)
Defesa Social - Wilson Damásio
Turismo - Alberto Feitosa (PR)
Direitos Humanos - Laura Gomes (PSB)
Recursos Hídricos - João Bosco
Procuradoria Geral do Estado - Tiago Norões
Cultura - Fernando Duarte (PT)
Imprensa- Evaldo Costa
Esportes - Ana Cavalcanti (PP)
Mulher - Cristina Buarque
De Governo - Maurício Rands (PT)
Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo - Antônio Carlos Maranhão
Copa 2014 - Ricardo Leitão
Juventude - Raquel Lyra (PSB)
Agência Reguladora - Roldão Joaquim
Planejamento - Alexandre Rebelo
Controladoria Geral do Estado - Djalma Leão
Chefia de Gabinete - Renato Thiebaut
Administração - Ricardo Dantas
Casa Militar - Mário Cavalcanti
Ciência e Tecnologia - Marcelino Granja
Articulação Social e Regional - Sileno Guedes
Agricultura - Ranilson Ramos

As mudanças do governo Eduardo se trata de fato os acordos políticos, quem teve mais poder nas últimas eleições, e na verdade, o mundo da imaginação das brigas partidárias e o jogo político.