segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

fim de um ciclo

Em Paulista, Yves Ribeiro encerra uma trajetória de 20 anos como Prefeito O atual Prefeito de Paulista Yves Ribeiro (PSB) encerra nesta segunda-feira, dia 31 de dezembro, o sexto mandato de prefeito, caso raro não só em Pernambuco, mas também no Brasil. Yves foi prefeito, consecutivamente, duas vezes, dos municípios de Itapissuma e Igarassu e Paulista e ao concluir o mandato fez os sucessores que foram, respectivamente, Clóvis Cavalcanti (PDT), Severino Ninho (PSB) e Júnior Matuto (PSB). Com o maior número de mandatos consecutivos do país (seis), o prefeito do município de Paulista (PE), Yves Ribeiro de Albuquerque (PSB), é conhecido no Brasil por sua excelente gestão. Desde que assumiu seu mandato, o socialista iniciou um longo processo de reestruturação do município. Algumas ações foram importantes para o desenvolvimento da cidade como investimentos em aberturas de fábricas, qualificação profissional, desenvolvimento sustentável, educação e saúde. A partir de terça-feira, ele dará início à sua campanha por uma vaga na Câmara Federal em 2014, que se propagará por todo litoral norte de Pernambuco.

domingo, 30 de dezembro de 2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

sábado, 15 de dezembro de 2012

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

TECNOLOGIAS SOCIAIS NA SECA

"As tecnologias existem para pensar o homem no campo, mas não são incentivadas" Ylka Oliveira - Asacom Pesquisador da Fundaj e agrônomo, João Suassuna. | Foto: Site EcoDebate Essa não é a primeira e nem será a última seca vivenciada por agricultores e agricultoras e populações tradicionais do Semiárido brasileiro. O ano de 2012 ficará marcado pela propagação na mídia de inúmeras notícias que dão conta da pior seca dos últimos 30 anos. Embora implique em perdas, a seca ou estiagem é um fenômeno natural. Não há como combatê-la, mas há como conviver com tais diferenças climáticas. Para isso, governos e sociedade civil precisam pensar e tornar possível políticas estruturantes. Planejar e executar somente ações emergenciais, a exemplo de carros-pipa e bolsas-estiagem, está longe de ser solução. Em entrevista à Asacom, o agrônomo e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), João Suassuna, declara que a estiagem deste ano já estava prevista a um bom tempo e lamenta que as tecnologias sociais existam para pensar o homem no campo, mas não recebem incentivos. Fala ainda de ações estruturadoras como a criação de animais mais adaptados ao clima Semiárido, e ainda sugere a criação de um sistema de crédito rural diferenciado para o Nordeste. Suassuna diz também que é importante incentivar as ações estruturadoras, antes que a seca chegue. Entrevista Asacom – De um lado se fala em combate à seca. A mídia vem tocando muito nesse ponto. Do outro, em convivência com o Semiárido. Qual é a sua opinião sobre esse assunto? João Suassuna - É importante a gente começar a falar que as secas já são previsíveis. Existem estudos, desde a década de 1970, feitos pelo CTA (Centro Técnico Aeroespacial) que comprovam a existência do fenômeno. A gente já sabe que a cada 26 anos esses fenômenos existem. Eles são recorrentes. E num intervalo entre 26 anos existem veranicos, secas pequenas, menores. Então isso já é uma coisa previsível, mas o triste de tudo isso é, mesmo sabendo da previsibilidade, não se faz nada de ações estruturadoras com relação a tornar possível a convivência do homem nesse período seco. Então isso aí é que é de lamentar. A seca de 2012 vem a mostrar isso. Ela já estava sendo prevista já fazia um bom tempo. Ela aconteceu e cadê o incentivo para as ações estruturadoras? Existem muito poucos incentivos. Mas a gente tem que reconhecer que mesmo havendo pouco, existem alternativas que estão sendo postas em prática e que elas funcionam. A ASA Brasil é um exemplo disso. A sua instituição é uma prova disso. Esse programa de Um Milhão de Cisternas [O P1MC] é um programa maravilhoso. Ele já tem 500 mil cisternas implantadas. Uma cisterna de 16 mil litros, ela fornece água de boa qualidade para beber e cozinhar, não pode ser para outro uso. Suporta oito meses de falta de chuva numa região. Isso é possível para uma família de 5 pessoas. Isso é calculável. Para uma área de telhado de um metro quadrado, se chover um milímetro, você tem um litro de água. Isso é uma coisa certa. Esse programa é exitoso e a gente tem que continuar estimulando esse tipo de coisa. Outra coisa é a pecuária de dupla função. Existem exemplos interessantíssimos no Nordeste. Como é o caso no estado da Paraíba com a criação de grandes ruminantes, oriundos da Índia e do Paquistão. Como é o caso do gado guzerá. É um gado que se adaptou muito bem as condições do semiárido e do Nordeste. É um gado de dupla função e está se desenvolvendo de uma forma magnífica. Mesmo em período de seca como a gente está passando agora, esse tipo de criação, rebanho, está produzindo leite de uma forma maravilhosa. A gente tem acompanhado na mídia, na internet, vacas desse tipo produzindo 30 litros de leite, em época de estiagem. Quer dizer, isso é uma coisa que a gente tem que incentivar. A criação de caprinos também. O plantio de xerófilas, de capim, resistentes à seca, o plantio de palma forrageira, todas essas alternativas precisavam ter sido incentivadas há muito tempo e não estão sendo. Esse é que é o problema. Entra seca e sai seca, a gente sabe que as tecnologias existem, para pensar o homem no campo e isso não é incentivado. É de lamentar uma coisa dessas. Asacom - O que o senhor acha que podemos aprender com essa situação do momento. O senhor já apontou a pecuária de dupla função. O que mais está dando certo e que pode se continuar? Eu não deixaria de tocar na questão creditícia. Nós temos que ter um sistema de crédito rural diferenciado aqui no Nordeste. A gente não pode nunca fazer com que haja um sistema de crédito semelhante ao que é tomado na praça. Se o produtor rural que habita o Semiárido nordestino for tirar um recurso para desenvolver os seus trabalhos de campo contando com o sistema de crédito vigente, ele está arriscado a perder sua propriedade para o sistema financeiro. Então a gente tem que ter um sistema diferenciado, que haja a possibilidade dele pagar as suas dívidas com o que produzir na sua propriedade. Isso tem que acontecer. Asacom – O rio São Francisco tem uma importância social, econômica e cultural para os povos do Semiárido brasileiro. O rio concentra 63% da oferta hídrica do Nordeste e é dos únicos perenes a atravessar o sertão. Em um artigo seu, o senhor deu uma declaração dizendo que a construção das represas das usinas geradoras do São Francisco diluiu a atividade pesqueira e as espécies de piracema. Qual o impacto disso para as populações ribeirinhas? A produção de energia elétrica do São Francisco é praticamente toda localizada no submédio São Francisco, que é onde existem as corredeiras, ou pelo menos existiam as corredeiras. Então, para se produzir energia houve a necessidade de se construir barramentos nos locais onde antigamente existiam as corredeiras. A gente sabe que as espécies de peixe e piracema só desovam quando sobem essas corredeiras. Então, as fêmeas ao subirem as corredeiras estimulam a sua fisiologia para desova. Uma vez construída essas represas, deixou de haver o fenômeno da piracema. Então, espécies de piracema, como o surubim é uma delas, deixaram de produzir e começaram a abortar suas desovas. Isso ocorreu e o que está acontecendo é que atualmente o peixe está sumindo do rio São Francisco. Antigamente, se pegava surubim de 30 ou 40 quilos. Hoje quando se pega um de 5 kg é uma festa. Então o peixe está sumindo e não foram tomadas providências cabíveis para esse tipo de situação. E existem soluções. A represa de Itaipú construiu um canal de 10 km para a subida do peixe. Enquanto isso, famílias inteiras que dependem do pescado estão passando necessidade. Asacom - Falamos aqui em políticas estruturantes. Com relação às ações emergenciais que o governo vem realizado para a seca, qual a sua opinião? Da forma como está acontecendo hoje eu sou até a favor. Se o governo não chegar com esse recurso, o cidadão vai morrer de fome. Porque ele não vai ter outro meio de vida para sobreviver. Vai acontecer o que acontecia antigamente. O governo não chegava com esse recurso, as populações saqueavam os mercados, as feiras, para ter acesso ao alimento. Hoje não acontece mais porque o governo mensalmente entrega o dinheirinho para o cidadão sobreviver. Mas isso é dar o peixe, não é ensinar a pescar. Aí eu sou contra. A gente tem que partir para incentivar as ações estruturadoras, antes que aconteçam as secas.

domingo, 9 de dezembro de 2012

PODER PÚBLICO MONTA FORÇA TAREFA PARA CONTER DESMATAMENTO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL EM PAULISTA

PODER PÚBLICO MONTA FORÇA TAREFA PARA CONTER DESMATAMENTO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL EM PAULISTA Fiscais da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente do Paulista, homens da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) e técnicos da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) realizaram, na manhã desta quinta-feira (06), uma operação surpresa no Parque Ecológico do Janga, localizado no bairro de Maranguape II. A ação teve como objetivo remover cercas utilizadas para demarcar os lotes que seriam futuras construções irregulares e conter a devastação da mata, que é Área de Preservação Permanente (APP). Alguns ocupantes chegaram a construir imóveis e residem no local. O parque, que está sendo alvo de destruição, pertence à Companhia de Tecidos Paulista (CTP), possui 300 hectares e inclui o terreno das ruínas de Nossa Senhora dos Prazeres. A Prefeitura do Paulista manteve contato com a direção da CTP para que a empresa acione a Justiça e peça a reintegração de posse. As equipes responsáveis por essa operação retornarão ao local, nesta sexta-feira (07), a partir das 09h, para dar continuidade à retirada de materiais utilizados pelos posseiros, tais como cercas, arames e a vegetação extraída clandestinamente.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

DESMATAMENTO EM PAULISTA-PE

Em Paulista, PE, área de preservação ainda é alvo de loteamento irregular Uma área de proteção ambiental em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, continua sendo invadida para a construção irregular de casas. A cada dia uma nova casa é construída, e a mata vai perdendo seu espaço. A área, que tem 300 hectares, já teve boa parte de seu terreno transformada em loteamento irregular. Para marcar o território, galhos de árvores centenárias estão sendo usados para indicar a qual posseiro “pertence” determinada área. Na região, além das árvores estão também as ruínas da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, protegidas por lei estadual. Doutor em ecologia e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o professor Luis Carlos Marangnon ficou impressionado com a devastação. “Há um avanço significativo em termos de retirada da vegetação da área. Por ser uma área considerada importante em termos de questão ambiental, principalmente voltada para a questão do bom uso do solo, a vegetação tirada vai trazer sérios problemas, posteriormente, até mesmo para as pessoas que acham que podem estar ganhando, como temperaturas mais elevadas e umidade relativa mais baixa”, explicou. Enquanto isso, fiscais da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) afirmam que já retiraram as estacas da área, mas os invasores voltaram a colocá-las. “Nós viemos junto com a Companhia de Meio Ambiente da Polícia Militar (Cipoma) e retiramos as cercas que haviam no local. Posteriormente, avisamos à prefeitura sobre a situação e ela já veio algumas vezes, mas eles continuam com a retirada e a ocupação avança. A prefeitura retira e os moradores voltam a colocar as cercas, então a gente vai continuar mantendo monitoramento, a Cipoma também está muito engajada, já veio algumas vezes para tentar flagrar essa ação de desmatamento”, afirmou Thiago Costa, chefe de fiscalização da CPRH. Por sua vez, a Prefeitura de Paulista foi intimada pelo Ministério Público de Pernambuco, para explicar as providências que estão sendo tomadas na área. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Alcides Leitão, a documentação já foi entregue. Além disso, a secretaria também cobrou do dono do terreno, a Companhia de Tecidos Paulista (CTP), para que entre na Justiça com uma ação de despejo para retirar as famílias da área de proteção ambiental. “Nós já notificamos a CTP, que consta como a proprietária em nossos cadastros, para que ela tome medidas no sentido de solicitar a reintegração de posse. Aí então vamos estudar em conjunto a solução habitacional daquelas comunidades que ali se encontram”, assegurou o secretário de Meio Ambiente. De acordo com a Companhia de Tecidos Paulista, o terreno foi cercado e uma placa foi afixada no local, informando que aquela é uma área de preservação. Ainda segundo a companhia, a retirada das famílias só poderá ser comentada quando um diretor da empresa retornar de viagem.

INSATISFAÇÃO EM PAULISTA-PE

INSATISFAÇÃO Alunos da rede municipal de Paulista protestam pela extinção do ensino médio Decisão deve atingir a Escola Municipal José Firmino da Veiga, a partir de 2013 05/12/2012 15:05 - JOÁS BENEDITO, com informações de RENATTA GORGA, da Folha de Pernambuco TwitterFacebook Orkut Alunos e professores realizaram um protesto, na manhã desta quarta-feira (05),em virtude da extinção do ensino médio da Escola Municipal José Firmino da Veiga, localizada no centro de Paulista. Segundo informações, a escola teria recebido um comunicado da Prefeitura informando que a partir de 2013 não irá receber os alunos deste nível. De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores de Paulista, Sinprop-PE, Gilberto Sabino, a atitude foi tomada sem antes consultar a população, deixando os alunos sem garantia de que irão poder estudar no ano que vem. A Secretaria de Educação de Paulista informou que os alunos serão remanejados para outras escolas da rede estadual. A tarde, os alunos irão ao Ministério Público para se encontrar com os atuais e futuros gestores. Robson Sampaio Folha da Cidade Trecho perigoso e CTTU Leusa Santos Pulando a Cerca Aos leitores folhape folhape Brasil ocupa 69ª posição em ranking de corrupção, mostra estudo: bit.ly/11FcXjv folhape Petrobras anuncia descoberta na bacia de Sergipe-Alagoas: bit.ly/XqNvxX

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

sábado, 6 de outubro de 2012

FINANCIAMENTOS PARA CAMINHONETAS

Boletim Eletrônico Brasília (DF), 03/10/2012 Crédito do Mais Alimentos passa a financiar compra de camionetas Os agricultores familiares que enfrentam dificuldades para transportar seus produtos até os mercados e feiras contam com mais um incentivo para a comercialização. Isso porque o Pronaf Mais Alimentos, programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), vai financiar também as camionetas. A inclusão desse tipo de veículo foi uma reivindicação dos próprios produtores. Indicadas para o transporte de cargas, as camionetas financiadas pelo programa abrangem quatro modelos fabricados por empresas diferentes. Cada uma com capacidade de até 750 quilos. O financiamento oferecerá condições especiais, com descontos de aproximadamente 15% em relação ao preço praticado no mercado. “Com essa iniciativa, vamos diminuir a distância entre o agricultor familiar e o mercado. Esse tipo de veículo, próprio para transportar cargas, será usado para expandir as vendas dos produtores rurais”, explica o coordenador do programa no MDA, Marco Antônio Viana Leite. As especificidades técnicas dos modelos incluídos no programa estão disponíveis em página na internet. Para efetivar a consulta, o agricultor familiar interessado no financiamento deve selecionar a unidade da Federação, informar se é ou não contribuinte do ICMS e selecionar a categoria “Veículos de Transporte de Carga”. O financiamento é efetivado nos bancos que operam a linha de crédito do Pronaf Mais Alimentos. Mas, antes de ir ao banco, o agricultor interessado deve procurar as empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para desenvolver um projeto técnico simplificado, onde especificará como o veículo será usado. O programa O Mais Alimentos é uma linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) criada pelo MDA, em 2008, para estimular a modernização produtiva das unidades familiares agrícolas de todo o País. O Programa visa modernizar as unidades produtivas da agricultura familiar que lidam com as seguintes cadeias produtivas: apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocultura, além da produção de açafrão, arroz, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo e trigo. Os investimentos em infraestrutura das propriedades familiares propiciados pelo Mais Alimentos contemplam colheitadeiras, tratores, veículos de transporte de máquinas e equipamentos agrícolas, além de projetos para a correção e recuperação de solos, resfriadores de leite, melhoria genética, irrigação, implantação de pomares e estufas e armazenagem. topo Caso não queira mais receber este boletim clique aqui

domingo, 16 de setembro de 2012

INUTILIDADE DAS CARREATAS

As carreatas dos políticos candidatos atrapalham a mobilidade já conturbada, como poluem o meio ambiente gastando gasolina atoa, emporcalham a cidade jogando santinhos nas ruas e perturbam nossos ouvidos com com sons altissismos, creio que o TRE precisa repensar essas praticas abusivas que prejudicam os cidadãos; além disto tudo ainda existem os famigerados cavaletes que impedem o andar tranquilo dos transeuntes e dificultam a visão dos motoristas nos cruzamentos das vias. haja paciência!!

sábado, 8 de setembro de 2012

FALTA D' ÁGUA NO SITIO DO JORGE EM PAULISTA

Moradores da comunidade do sítio do Jorge em Paulista, não aguentam conviver mais com as constantes falta de água na comunidade, segundo relatos de alguns moradores a água já fazem 10 dias que não chega água nas torneiras.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

PESQUISA DO PAULISTA-PE

Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Junior Matuto vira e abre dez pontos O candidato a prefeito pelo PSB em Paulista, vereador Junior Matuto, protagonizou um crescimento extraordinário, em um período de menos de dois meses, e assumiu a liderança da disputa, com 43% das intenções de voto, conforme a pesquisa realizada pelo Instituto Exatta. O prefeiturável subiu 15 pontos percentuais, desde o último levantamento publicado pela Fo­lha de Pernam­buco, no dia 27 de julho, quando obteve 28% das intenções de voto. O socialista passou o candidato do PT, deputado Sérgio Leite, que, na amostra anterior, tinha 37% e no atual levantamento caiu para 33%. A pesquisa do Exatta aponta também para uma discreta queda dos candidatos com menores intenções de voto. O deputado Severino Ramos (PMN), por exemplo, saiu de um índice de 6%, na pesquisa de julho, para 5%. Já o prefeiturável do PRTB, Nena Cabral, passou de 3% na pesquisa anterior para 1% na nova consulta. Ainda de acordo com o levantamento, 11% dos entrevistados afirmaram que votariam em brancou ou nulo, e 7% não souberam responder ou não opinaram. Os pesquisadores ouviram 400 pessoas, com idades a partir dos 16 anos, entre os dias 30 de agosto e 2 de setembro e tem uma margem de erro de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos e um índice de confiança de 95%. Pelo resultado da amostra, Paulista é mais um exemplo de polarização entre socialistas e petistas em disputas municipais. Leite, apesar de ter cinco mandatos de deputado estadual e estar concorrendo a prefeito pela terceira vez, foi ultrapassado por um vereador de primeiro mandato e que nunca enfrentou um pleito majoritário. DETALHES Ainda de acordo com o levantamento do Exatta, o candidato socialista ficou mais bem posicionado entre os eleitores mais jovens, com idades de 16 a 24 anos. Nesta faixa etária, Matuto registrou um índice de 49% das intenções de voto. Já Sérgio Leite obteve sua melhor pontuação entre os entrevistados com idades de 25 a 34 anos, onde atingiu 40% das respostas favoráveis. O candidato Severino Ramos também fi­cou melhor posicionado na faixa etária dos 16 aos 24 anos, com 8%. O melhor percentual do prefeiturável Nena Cabral foi 2% registrados tanto na faixa dos 16 aos 24 anos quanto entre os mais velhos, com mais de 60 anos. Com relação ao grau de instrução, o melhor índice de Junior Matuto ficou por conta dos entrevistados com ensino superior (45%). O prefeiturável petista, por sua vez, registrou seu maior percentual entre os eleitores analfabetos ou que apenas sabem ler e escrever (36%). O candidato do PMN pontuou melhor também entre os consultados com nível superior (7%) e o postulante Nena Cabral registrou empate com 2% entre os entrevistados analfabetos e com ensino superior. Folha de Pernambuco

terça-feira, 4 de setembro de 2012

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

reunião na mata o ronca


REUNIÃO NA MATA DO RONCA


Reunião na mata do ronca com a SEAF/COOMSERA. discuntindo projeto produtivo agroecologia alimentando vidas.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

CRÉDITO PARA COOPERATIVAS TRIPLICA

[Alimentação Escolar] Crédito para cooperativas de agricultores familiares triplica Entrada x alimentacaoescolar@mda.gov.br 15:28 (38 minutos atrás) para mim Crédito para cooperativas de agricultores familiares triplica Limite passou a ser de R$ 40 mil por associado. As associações e cooperativas formadas por agricultores familiares terão mais crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que ampliou em 200% o limite das linhas de crédito que atendem esse público. A iniciativa integra as ações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para o Plano Safra 2012/2013. Com acréscimo de R$ 10 milhões à linha de crédito, o Pronaf Agroindústria tem R$ 30 milhões para as associações e cooperativas, com taxa de juros de 2% ao ano. O limite individual por associado está fixado em R$ 40 mil. O prazo de quitação do empréstimo é de até dez anos, incluído três anos de carência. Já as cooperativas e associações que optarem pelo financiamento de até R$ 1 milhão terão os juros fixados em 1% ao ano. O aumento nos limites de crédito engloba também a linha de Cotas-Partes do Pronaf, que financiará até R$ 20 milhões por cooperativa, sendo o teto individual limitado a R$ 20 mil. ?O crédito acelerou nossa tomada de decisão?, conta o diretor executivo da Cooperativa de Laticínios de Alfredo Chaves (Clac), no Espírito Santo, Rolmar Botecchia. Há quatro anos, a Clac, que tem cerca de 400 produtores de leite no quadro de cooperados, em oito municípios diferentes, recorre ao custeio para investir na estruturação e expandir a produção. ?Com o custeio, nós crescemos e crescemos bem. Nós saímos de um total de geração de emprego de 27 funcionários para 64 A nossa média de produção diária foi de 59 litros por produtor para 84?, diz Botecchia. De acordo com cooperativa, a maior parte dos produtos é comercializada por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), no qual o MDA atua como articulador. ?Além disso, tivemos a oportunidade de fornecer para a merenda escolar", conta o diretor. Em 2011, a cooperativa foi responsável pela produção de 10,2 milhões de litros de leite. O Pronaf Agroindústria foi criado para financiar as atividades que agregam renda à produção e aos serviços desenvolvidos pelos agricultores familiares e pode ser acessado pelas organizações de produtores que comprovem que, no mínimo, 70% de seus participantes ativos sejam beneficiários do programa e que 55% da produção sejam oriundas de associados enquadrados no Pronaf. As cooperativas e associações de agricultores familiares que tiverem interesse em acessar as linhas de crédito do Pronaf devem entrar em contato com os agentes financeiros (bancos) responsáveis pela contratação do investimento, com a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e uma proposta simplificada do projeto de uso do crédito. Coopersol - Outra ação realizada pelo MDA visando desenvolver as cooperativas de produtores familiares é o Programa de Fomento ao Cooperativismo da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Coopersol). Lançado em 2004, o programa busca fortalecer as organizações associativas da agricultura familiar e dos assentados da reforma agrária, com foco nas cooperativas de produção e crédito, visando a ampliação da capacidade de geração de renda, por meio da agregação de valor aos produtos e acesso a mercados, de forma competitiva. 2012 é o ano internacional das cooperativas A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 22 de dezembro, ratificou a resolução sobre "Cooperativas e Desenvolvimento Social", que declara 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Com isso, a ONU reconhece o modelo cooperativo como fator importante no desenvolvimento econômico e social dos países. Esta é a primeira vez na história que um ano será dedicado ao setor cooperativista. As cooperativas operam em setores que vão desde a agricultura até finanças e saúde. A ONU se propõe a três objetivos: aumentar a consciência sobre esse modelo empresarial e sua contribuição positiva; promover sua formação e seu crescimento; e impulsionar os estados-membros para que adotem políticas que favoreçam sua expansão. Fonte: Secom Presidência da República

sexta-feira, 29 de junho de 2012

CONFUSÃO NO PDT DO RECIFE

No Recife, convenção do PDT vira confusão generalizada. Nem eles sabem o resultado POSTADO ÀS 22:52 EM 28 DE Junho DE 2012 Desorganização, agressões físicas e verbais marcaram a Convenção do PDT nesta quinta-feira (28). O episódio foi um dos mais feios do pleito municipal deste ano, no Recife. O resultado final foi em favor da aliança com PSB, mas o impasse deve acabar sendo decidido na Executiva Nacional. Na base governista e com vice-governador (João Lyra Neto), o PDT resiste em se separar do bloco liderado pelo governador Eduardo Campos (PSB), que lançou a candidatura de Geraldo Júlio (PSB) para a Prefeitura do Recife. O presidente Estadual do PDT, José Queiroz, prefeito de Caruaru, precisa do apoio do governador para se reeleger e, por isso, também prefere aliança com PSB, mesma opinião do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado pedetista Guilherme Uchôa. Do outro lado, o deputado federal Paulo Rubem Santiago quer ser o candidato da sigla para a Prefeitura, baseando-se na Resolução nº4 do partido, que prevê prioridade de candidatura própria em cidades com mais de 1 milhão de habitantes e em capitais. Paulo Rubem também afirma ter apoio dos dirigentes nacionais da sigla. Assediado por Humberto, Paulo Rubem dispara: Só não sou candidato se houver um golpe Em sua chegada à convenção - que não teve a presença das lideranças citadas anteriormente - Paulo Rubem disparou contra os "caciques" do partido que não querem a candidatura dele. "São fantasmas. Eles falam "em off", não colocam o nome ou a cara, mas ficam me atacando sem se revelar." "No Ceará é diferente. Somos da base do governador Cid Gomes (PSB) e da base da prefeita Luizianne Lins (PT). E lá o PT vai lançar uma candidatura, o PSB outra e o PDT outra. Mas lá não tem essa pressão." Paulo afirma ainda que "algumas lideranças estão querendo fazer do partido seu feudo", usando a sigla para defender interesses pessoais. Diz que o PDT tem se apequenado em Pernambuco, contrariando os interesses nacionais e históricos do partido. Paulo Rubem diz que PDT precisa deixar de ficar de joelhos no Recife A convenção de hoje, foi para definir 1. A chapa para vereadores; e 2. se o partido teria candidatura própria, com Paulo Rubem, ou se faria coligação, com Geraldo Júlio (PSB). Em peso no Diretório Estadual, a militância clamava por Paulo Rubem. Mas o voto cabia à Executiva Provisória Municipal, composta por 10 membros - dos quais três têm direito a dois votos: Paulo Rubem, Wellington Batista e André Negromonte, por fazerem parte das executivas municipal e estadual. O auditório do PDT esteve lotado, com faixas, bandeiras e uma multidão barulhenta que, em seguida, tornou-se enfurecida e agressiva. O clima de festa da militância contrastava com o clima tenso entre as lideranças, que apontavam que Paulo Rubem sofreria "uma rasteira". Prevendo isso, Paulo Rubem aproveitou para colocar os membros da Executiva sob pressão. Durante seu discurso, o deputado sugeriu uma pequena quebra do protocolo, sugerindo que antes da votação fosse feita uma explanação, com falas de quem defende a candidatura própria e de quem defende a coligação - esta última opção, sempre vaiada pelos presentes. Convenção do PDT começa com pancadaria e bate-boca O presidente da Executiva Municipal, Wellington Batista, se viu encurralado e disse que não poderia fazê-lo, levando sonora vaia. Em seguida foi pedido que só Paulo Rubem falasse, proposta aceita pelo Presidente. A atitude mostrou que a Executiva estava temendo a ira que causaria na militância ao revelar que pretendiam retirar a candidatura própria. Os militantes ficaram enfurecidos, houve tentativa de agressão e por pouco o presidente da Executiva não levou um soco de um militantre, que foi contido pelos presentes. Confusão instalada, os 10 membros da Executiva se reuniram numa sala para para definir o que fariam. Optaram por abrir espaço para discursos contra e a favor da candidatura própria. Na convenção dos socialistas, Sileno Guedes antecipa que PDT "já está no papo" Paulo Rubem discursou e, sentido o clima da militância, aproveitou para colocar Executiva contra a parede. Durante o discurso ele se dirigiu diretamente aos membros (André Negromonte, George Gibson, Ravel Cerqueira e Wellington Batista) que ele sabia que votariam a favor de uma coligação. Os quatro ficaram contra a parede, diante do ódio das centenas de pedetistas naquele auditório. André Negromonte tratou logo de aliviar o clima, mudando o foco para as pré-candidaturas de vereadores. Os 27 pré-candidatos foram homologados. Então aliados de Paulo Rubem trataram de trazer outra dor de cabeça para a Executiva: fiscalizar documentações. Documentos - Tanto para solicitar candidatura própria, o interessado deve enviar à Executiva Municipal a documentação formalizando o pedido. Já para fazer a coligação, além dos envio de documentação para a Municipal, esta precisa encaminhar os papéis para a Executiva Nacional. Na apresentação da documentação pela Executiva Municipal, mostrou-se que Paulo rubem estava regular. Mas não se tinha comprovação do encaminhamento para a Nacional da solicitação de aliança. "Recebi os documentos no dia 12 de junho e encaminhei no dia 18 de junho. Mas a direção não devolveu protocolado." O grupo pró-Paulo Rubem defendeu que não se poderia fazer votação, já que pedido de aliança não tinha comprovante de ser regular. Não se tinha prova de que a Municipal teria enviado à Nacional. Mas os membros da Executiva afirmavam que ainda poderiam prorrogar o processo até conseguir documentação necessária. Neste momento a militância voltou a explodir. Socos e pontapés na mesa, emburra-empurra, homens se agarrando na tentativa mútua de agressão, Paulo Rubem e Wellington apontando dedo um no rosto do outro. "Eu não sou babaca!", gritava o deputado. No final das contas, nada resolvido. Paulo Rubem e seu único aliado, o candidato a vereador Rinaldo, se recusaram a votar e saíram. Os sete outros membros da Executiva Municipal votaram e o resultado foi de 8 votos a favor da coligação e nenhum voto em favor de Paulo Rubem. Os cinco votos que faltaram foram os e Paulo Rubem (2), Rinaldo (1), Natanael (1) - que se absteve - e Wellington Batista (só votou uma vez). Mas até na contagem de votos houve erro e consequente confusão. Paulo Rubem deve solicitar revisão do processo pela Nacional. O deputado não reconhece o resultado e afirma que a convenção não aconteceu e que votação foi "demonstração de desespero". Do outro lado, a Executiva afirma que Paulo Rubem estaria tentando um "ato de força" por saber que no voto ele (o deputado) perde. No entanto, Paulo Rubem disse que não vai pedir recurso. Nem Wellington e nem Paulo souberam explicar os passos que serão dados daqui para frente. Pareceram não saber o que vai acontecer. Rinaldo, Paulo Rubem, George, Wellington e Ravel, na vulnerável mesa da Executiva Municipal

quinta-feira, 28 de junho de 2012

PDT DE JOBOATÃO SOB NOVA DIREÇÃO

Apesar de desmentidos em alguns blogs, o PDT de Jaboatão reafirma que está sob nova direção. Elio Alves, o novo secretário, mata a cobra e mostra o pau: no site do TSE está a certidão da composição da Comissão Provisória, tendo como Presidente Fernando Sérgio Pinheiro Araújo (Nando Ceres), e como Secretário Elio Alves, além dos outros componentes. Em conversa com a redação da Gazeta Nossa, Élio ressalta que a mudança se deu mesmo contra a vonta de de Paulo Rubem, e era necessária porque “não havia mais diálogo com os componentes nem com os candidatos, tudo se deva diretamente com a administração e com Paulo Rubem, sem passar pelas instâncias municipais”. O secretário diz que o objetivo agora é fazer pelo menos um vereador (leia-se reeleição de Nando Ceres, oriundo do PCdoB), dar mais visibilidade ao partido e negociar de igual para igual com a administração e com as possíveis composições políticas, tendo por base as questões municipais, não nacionais. Diz ainda que “A antiga administração (do partido) não desempenhou a contento seu papel, com isto a Direção Estadual do PDT, que vinha acompanhando os passos de seus dirigentes tomou a decisão em convocar o Vereador Nando Ceres para esta missão”. A Gazeta Nossa tentou conversar com Paulo Rubem mas o parlamentar não atendeu as ligações.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Obras do Corredor Norte/Sul está trazendo grandes congestionamentos em Paulista


Os motoristas de trafegam todos os dias, na rodovia PE 15 em Paulista, estão vivendo um verdadeiro sufoco, para se deslocar até a capital, pois todos os dias, congestionamento quilométrico está ocorrendo, nos horários de picos. Segundo o Sr. Marcos Assunção, morador da cidade do Paulista, para chegar até o recife, os motoristas tão levando até 2h, durante o período da manhã.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

ECOSOL DE LUTO





Faleceu nesta madruga em Brasilia-DF, provavelmente de infarto o Companheiro Irmão Edson do FEPS-JG, o mesmo estava participando como delegado representando PE e JG na Conferência nacional de controle social em BSB o camarada Irmão Edson  deu uma grande contribuição na formação do FEPS-JG;  articulava a construção da ASSESOL  e seu maior sonho era ver o Conselho de Ecosol de Jaboatão Funcionando. Nós do MAPRA lamentamos muito o campanheiro fará grande falta.


Fábio Roberto.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

IDADE DA COOPERAÇÃO

MAPRA movimento agroecologico
10:49 (21 horas atrás)

para educaecosol_pe, FEPS-RMR, mapraeco
Achei esse artigo muito interessante e compartilho o mesmo com os camaradas da ECOSOL, afinal se queremos mudar a economia temos que entende-la.

Fábio.

03/02/2012 - 21:02
José Carlos Assis/UFPB e Francisco Antonio Doria/Coppe


Sem competição real, equilíbrio de preços é apenas uma ficção

No recém-lançado livro O universo neoliberal em desencanto (Civilização Brasileira), o economista José Carlos de Assis, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e diretor-presidente do Instituto de Estudos Estratégicos para Integração da América do Sul (Intersul), e o engenheiro químico, doutor em física Francisco Antonio Doria, do programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, anunciam o colapso iminente do neoliberalismo. E desmistificam seus principais teoremas, sobretudo o suposto equilíbrio de preços (e da economia) que seria resultante da liberdade oferecida aos mercados, em detrimento do Estado.
Equilíbrio inatingível

Para Doria, não há como separar a economia da política: "Num mercado competitivo, os preços de equilíbrio existem, mas, em geral, não são computáveis. Se não são computáveis, é impossível dizer quando, de fato, o mercado está em equilíbrio", observa.

Nesse contexto, o professor da Coppe afirma que os países ricos exportaram inflação para a periferia até meados dos anos 90: "Em detrimento do poder aquisitivo das populações locais, restringiam o consumo de bens disponíveis nos países em desenvolvimento, garantindo excedente exportável para o mundo desenvolvido."

Doria conta que, durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (o Conselhão, criado no governo Lula), do qual fazia parte, teve acesso a atas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom/BC) e ao Boletim Focus, elaborado pelos bancos, e que norteiam as decisões sobre a taxa básica de juros (Selic).

"Depois de uma dificuldade inicial para entender um texto que escondia sua idéia principal em intrincadas formulações matemáticas, concluí que, por trás daquelas formulações, havia uma simples regra de três, através da qual o Copom determina as taxas de juros. Tudo é baseado no Boletim Focus, elaborado pelos próprios interessados", criticou

Idade da cooperação
Já Assis, apesar do recrudescimento das idéias conservadoras, sobretudo a que preconiza os cortes de gastos não financeiros, disse ao MM, em entrevista exclusiva, que o mundo caminha para a transição da Idade Moderna, baseada na liberdade individual ilimitada - o que, no caso da economia, sustenta o ideário neoliberal - para uma "Idade da Cooperação", na qual o planejamento e a regulação, sobretudo do setor financeiro, a partir dos Estados nacionais, como é feito na China e na Índia, têm papel fundamental.

MM - O livro fala do surgimento de uma "Nova Idade", que viria em substituição à Idade Moderna, pelo colapso do neoliberalismo. Mas não estamos vendo justamente o recrudescimento das idéias conservadoras, a começar pelas metas de austeridade fiscal?

José Carlos de Assis - Suponho que estejamos vivendo um processo de transição de idades. Estamos saindo da Idade Moderna e entrando no que estou chamando de Idade da Cooperação. A Idade Moderna está baseada na idéia da liberdade individual ilimitada e, na economia, dos anos 70 para cá, ela tomou a forma do neoliberalismo, que é a idéia de que o mercado pode se auto-regular, que o Estado precisa ser reduzido ao mínimo e, na questão monetária, é necessário ter um banco central completamente independente, como se isso fosse possível. Com todo esse receituário, eram esperados crescimento econômico e progresso social, o que na verdade não aconteceu. O que houve mesmo foi um processo brutal de concentração de renda nos últimos 30 anos e culminou com uma crise sem paralelo na história do capitalismo.

A crise atual é maior que a dos anos 30?
Sim, porque atingiu o coração do sistema bancário norte-americano e mundial. Nos anos 30, houve muita quebra de bancos - nove mil quebraram - entre 1929 e 1933, com quatro corridas bancárias, mas nenhum grande banco ou grande seguradora. Na crise atual, quebraram ou estiveram para quebrar as maiores seguradoras e bancos do mundo, tanto nos EUA, quanto na Alemanha, Inglaterra e França. Essas instituições foram estatizadas. Algumas continuam controladas pelos governos, outras foram devolvidas.

Mas os governo não assumiram propriamente a direção dos bancos que passaram a controlar...

Essa é mais uma contradição do sistema. Os bancos continuam fazendo o que querem, gerando bônus milionários e retendo o crédito para o setor produtivo. E o governo é um dono que não assume a gestão do sistema. Tudo isso mostra porque estamos numa recessão e depressão maior que nos anos 30.



Este cenário tem dimensão capaz de determinar a transição para a "Idade da Cooperação"?

Na primeira reunião do G20, havia uma retórica em torno da cooperação, por causa do reconhecimento de que a crise só poderia ser superada através dela. Começou a funcionar, tanto que, no último trimestre de 2010, já houve recuperação. Mas, já no segundo encontro do G20, em Toronto, no Canadá, passou a prevalecer a posição conservadora, puxada pela Alemanha e depois pela Inglaterra que, havia trocado de governo, substituindo Gordon Brown, que chegou a anunciar o fim do neoliberalismo mas não conseguiu segurar o próprio mandato, pelo conservador David Cameron.

A crise na Zona do Euro está levando grandes bancos dos EUA a adquirem instituições financeiras européias. Esse fato não revela aumento da concentração, em detrimento da cooperação?

Esses movimentos são normais em momentos de crise. Mas não têm cabimento as teorias conspiratórias que dão conta de uma articulação para dominar o mundo. Aqueles capitalistas já comandam a economia mundial. Além disso, a especulação e a financeirização vazaram para o mundo inteiro, sobretudo Europa e Japão. A contradição é querer saída para a crise a partir de austeridade fiscal.

Ocorre também que os bancos estão apostando no curto prazo para obter lucro rápido e honrar os títulos podres que estão por vencer. Um exemplo disso é a atuação no mercado de câmbio, que gira diariamente US$ 4 trilhões. Ou seja, qualquer comissão sobre um valor desses é muito dinheiro. Note-se que apenas cinco bancos (quatro norte-americanos e um alemão) controlam 60% do mercado de câmbio no mundo.

Apesar de notória (e histórica) a influência da banca, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) foi importante na estratégia de recuperação da economia norte-americana e mundial, sobretudo após a II Guerra. Por que o Fed é vilão agora?

O Fed não é vilão agora. Ele fez sua parte, provendo o sistema de liquidez. O problema está no âmbito fiscal. Tanto na Europa, quanto nos EUA, por causa do Partido Republicano.



Como seria o mundo econômico na Idade da Cooperação? Haverá uma moeda de referência ou uma cesta de moedas, em substituição ao dólar? Há interesse dos EUA na quebra do euro?
Na "Idade da Cooperação", o mundo terá mais regulação no sistema financeiro, não a partir de um governo mundial, mas feita a partir dos Estados Nação, algo semelhante ao que ocorre com o setor bancário na China e na Índia.

Quanto ao dólar, a predominância da moeda norte-americana vai continuar. Afinal, além do domínio da tecnologia, os EUA respondem por 25% do comércio mundial. E não interessa aos EUA a quebra do euro ou da Europa. O velho continente é muito importante para a recuperação norte-americana.



Rogério Lessa

domingo, 1 de abril de 2012

Domingo de Ramos: dia da Coleta Nacional da Solidariedade



Assessoria de Comunicação da Cáritas Brasileira
No próximo domingo, dia 1º de abril, dioceses, paróquias e comunidades de todo país celebrarão o Domingo de Ramos, dia em que cristãos e cristãs fazem memória a entrada de Jesus em Jerusalém. É nesta data que a Igreja realiza a Coleta Nacional da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em que todas as doações financeiras realizadas pelos fiéis farão parte dos Fundos Nacional e Diocesanos de Solidariedade.

Voltado para o apoio a projetos sociais, os fundos são compostos da seguinte maneira: 60% do total da coleta permanecem na diocese de origem e compõe o Fundo Diocesano de Solidariedade e 40% são destinados para o Fundo Nacional de Solidariedade. O resultado integral da coleta da Campanha da Fraternidade de todas as celebrações do Domingo de Ramos será encaminhado à respectiva diocese.

Em 2012, com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, a Campanha da Fraternidade (CF) reflete junto aos seus fiéis temas como a atual situação do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o texto base da CF 2012, dados do IBGE mostram que enquanto os mais ricos usam a maior parte de seu orçamento com saúde no pagamento de planos privados, os mais pobres têm os remédios como item de maior consumo de seus gastos com saúde.

Participe da Coleta Nacional da Solidariedade e contribua para a promoção e o apoio a projetos sociais de todo país.

segunda-feira, 19 de março de 2012

DIA DO ARTESÃO



DIA DO ARTESÃO

Dia do Artesão
A tecnologia trouxe muitas modificações na vida das pessoas, muitas profissões ficaram ultrapassadas e até mesmo acabaram ou foram substituídas, mas existem outras que permanecem mesmo com o passar dos anos e com toda inovação trazida pela tecnologia justamente por sua peculiaridade. Uma dessas profissões é a de artesão.

O principal motivo dessa profissão ainda existir, e com muita força é em função da cultura de cada região, tanto em nosso país como em várias partes do mundo.

A palavra ?artesão? significa ?indivíduo que pratica arte ou ofício que dependem de trabalhos manuais?, isto quer dizer que qualquer peça produzida pelo artesão é única e foge de qualquer processo de produção em série realizado por indústrias.

A Smartkids preparou um super especial sobre Artesanato e Trabalhos Manuais para você saber tudo sobre os artesões e seus ofícios ? Bordadeiras, tecelãs, sopradores de vidros, ferreiros, sapateiros e muito mais. Não perca, clique aqui!

Agricultores recorrem a São José para fazer chover no Sertão Tv Asa Br...

DIA DE SÃO JOSÉ

Além de hoje ser o Dia do Artesão, também é comemorado o Dia de São José. Para os agricultores do Sertão, a esperança vem do céu. A crença é que se chover hoje, é sinal de que o ano vai ser bom na roça.
Reveja reportagem no vídeo acima.
Num primeiro momento, a beleza da caatinga pode enganar. A vegetação esverdeada não é indício de chuva farta. Os barreiros estão secando e o sertanejo se depara mais com dias assim do que com nuvens carregadas anunciando um bom inverno.
Seu José Antônio precisa pegar água longe de casa. Ele vai numa carroça todos os dias direto para um poço. Leva mais de três horas pra garantir 300 litros pra várias famílias do assentamento onde mora. “É ruim. Está ceco e não tem jeito. Só Deus”, reclama o agricultor José Pereira.
Mesmo nessas condições, algo a mais move braços e pernas de tantos homens persistentes. “Nós temos sempre que ter a esperança de que vai chover. Sempre esperar”, acredita o agricultor José Bonifácio.
No Sertão de Pernambuco, cerca de 40% das áreas de plantio já receberam sementes de milho e feijão. Mesmo com índices de chuva 30% abaixo da média para a região. Doze municípios pernambucanos decretaram estado de emergência, numa área que abrange uma população de 200 mil moradores.
“É preocupante. Estamos chegando no limite de espera para que haja o plantio. A partir do dia 1 de abril, a pessoa já fica fora do calendário do plantio, que obedece ao clima de nossa região”, explicou o gerente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).
A situação é pior no município de Betânia. Se no primeiro trimestre do ano passado foram registrados aproximadamente 437 milímetros, até agora em 2012, o índice pluviométrico não passou dos 100 milímetros. “É um sofrimento muito grande. Para pegar água temos que enfrentar 3 km, debaixo de um sol escaldante”, disse José Antônio, agricultor.
Diante do desânimo de alguns, o jeito é olhar pro céu, mas por outra razão. Contrariando todas as indicações climáticas, o sertanejo arranja forças pra continuar o trabalho e também se apoia em uma devoção secular. No mês de março, se celebra São José, a quem os agricultores recorrem quando falta chuva.
A agricultora Maria Sofia é uma devota de São José. Ela acende velas. Não larga o terço, se agarra à fé. Canta e reza. “Ser devota é pedir e rezar para que o santo socorra o Brasil inteiro”, diz ela.
Diz a tradição que se chover até o dia 19 de março, é sinal de que o ano será bom na roça. Por isso, a família do agricultor Leandro Dantas pede ao santo que a situação mude. “Meu pai, minha mãe e meus irmãos. Todos lá em casa são devotos de São José. Nesse tempo, a seca neste local aqui está muito grande”.
O santo é padroeiro de Custódia, no Sertão pernambucano. Nesses dias de festa de São José, um pedido comum a todo agricultor. “Nós de fato recorremos ao santo. Nós buscamos a proteção do glorioso São José”, finaliza o padre Roberto Luciano.
http://youtu.be/hLsfZWzg-jI

domingo, 18 de março de 2012

OFICINA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Internauta: Fábio Roberto
Data :14/03/2012
Nos dias 29 e 30 de março de 2012 dás 08:00hs ás 17:00hs. na Colégio Divino mestre localizado no seguinte endereço.

Endereço:
Av Ns de Fátima, 15 - Piedade - Jaboatão
Jaboatão dos Guararapes - PE

sexta-feira, 9 de março de 2012

REUNIÃO DO FEPS-RMR

REUNIÃO DO FEPS-RMR

REUNIÃO DO FEPS-RMR


DIA: 12/03/2012.


HORÁRIO: 09:00 HS.


LOCAL: FAFIRE.

sexta-feira, 2 de março de 2012

REUNIÃO DO FEPS-JG


Renião do FEPS-JG
Dia 07/03/2012
Local: SINPROJA
Jaboatão Centro.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PNAE PARAÍBA

Estado investirá R$ 9 milhões em produtos da agricultura familiar para a merenda escolar

Quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012 - 15h04
Neste ano, o Governo do Estado investirá R$ 9 milhões na aquisição de produtos da agricultura familiar para o programa da merenda escolar. Além de seguir a política de fortalecimento desse tipo de atividade agrícola, o programa oferece alimentação de qualidade aos 403 mil alunos da rede estadual de ensino.
Em 2011, o Governo investiu R$ 2,8 milhões nessas compras, aumentando em 93% a participação da agricultura familiar na alimentação dos estudantes da rede pública de ensino. Em 2012, o investimento será triplicado para atender à meta do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), segundo a qual 30% do estoque de merenda escolar tem que ter essa origem.
Segundo o secretário do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Marenilson Batista, as compras pelo Pnae vão proporcionar mais renda aos agricultores, o que significa aquecimento da economia local. Ele disse ainda que haverá seminários para que os editais de compra contemplem a diversidade da agricultura familiar. “Outra preocupação é a de que os produtos não tenham agrotóxicos”, salientou.
No Pacto Social pelo Desenvolvimento da Paraíba, firmado entre o Estado e 183 municípios, ficou estabelecido que os prefeitos devem comprar 30% da merenda escolar dos agricultores familiares.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

FEPS-JG

Representantes do Fórum de Economia Popular e Solidária de Jaboatão visitam o gabinete do Vereador Pastor Edmilson.




O gabinete do Vereador Pastor Edmilson recebeu nesta quarta-feira 25 de janeiro,  a visita do Coordenador do Fórum de Economia Popular e Solidária, Ronaldo Bezerra, acompanhado do Sr. José Edson. A cortesia teve o objetivo de agradecer ao vereador por cumprir sua função como legislador e em especial por dedicar-se a criação da lei nº 711/2011 que muito beneficiará a população jaboatonense. Ainda segundo o coordenador, com a criação da lei o Fórum de Economia Popular e Solidária parte do zero tirando aproximadamente 15.000 pessoas que vivem direta e indiretamente da economia do anonimato.

Representando o vereador o assessor, Marques, manifestou agradecimento pela visita dos representantes, dizendo da alegria e satisfação por estarmos contribuindo com o advento da lei, que muito contribuirá para o fomento e desenvolvimento dos pequenos, micro e empresários autônomos já conhecedores da economia solidária em Jaboatão.
Até as menores das verdades só devem ser ditas a quem tem a capacidade de entendê-la. Marques.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

AUDIÊNCIA PÚBLICA

DIA 31/01/2012 AUDIÊNCIA PÚBLICA EM PAULISTA SOBRE A COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

LOCAL: PLENÁRIO DA CAMARA DE VEREADORES DO PAULISTA

HORÁRIO: 10:00 HS. DA MANHÃ.

REUNIÃO DO FEPS-RMR

Companheiras e companheiros da Ecosol

Estamos confirmando o local e o dia da reunião do fórum Estadual para o dia 30 e 31 de janeiro na FAFIRE e gostaria de poder contar com a sua colaboração na mobilização para participação das pessoas que representam o fórum nas regiões.

Informo também, que estou pedindo a colaboração financeiras dos parceiros do fórum para os custos da oficinas de planejamento.
Enviarei  emeil para o marista, a Caritas NE, Casa da Mulher do Nordeste, peço que se possível me mande os contatos desses e de outros parceiros que possamos contar para garantir alimentação e passagem para os empreendimentos.
Gostaríamos de poder contar com a contribuição também do CEFES.

Esperamos contar com pelo menos 30 empreendimentos.

Espero contar com a mobilização de todos , pois sabemos da importância desse momento.

Sonia  leal

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

sábado, 21 de janeiro de 2012

Vereador Pastor Edmilson tem mais um Projeto de Lei Aprovado.


   Jaboatão mais uma vez ganha com a legalização da Lei nº 711/2011 de autoria do Vereador Pastor Edmilson.   
   A lei institui a Política Municipal de Fomento à Economia Popular e Solidária no Município de Jaboatão dos Guararapes, a qual terá como diretriz fundamental a promoção da Economia Popular e Solidária e o desenvolvimento de grupos organizados auto gestionários de atividades econômicas, visando sua integração no mercado de trabalho e a auto sustentabilidade de suas atividades.
"Um importante passo para o desenvolvimento da nossa cidade, cujo esforço tenho dedicado em minhas atividades como parlamentar deste Município desde que criei o Projeto de Lei com esse fim específico.
Assim, me congratulo com o prefeito Elias Gomes e com todos que propiciaram mais esta luta a favor dos Jaboatonenses." Ver. Pastor Edmilson
Veja o projeto de lei aqui.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

AGRICULTORES(AS) e ECOSOL DE JABOATÃO PREJUDICADOS

O resultado da chamada publica do Jaboatão, não agradou em nada os agricultores do municipio,  vale salientar que ela prejudica diretamente a agricultura familiar do JG em função de quê na extensa área rural do município que representa 43% do território com 14 mil agricultores(as) estão fora do fornecimento da alimentação escolar; o que é mais surpreende é a escolha do cardápio (MEL,IORGUTE,LEITE, BANANA).Não contemplando a diversidade de hortifrúti que é produzido em escala significativa em JG. Todas as Cooperativas selecionadas são de fora de Jaboatão que tem mais de 700 DAPs* Físicas ativas e homogadas pelo MDA* aptas a participarem desta chamada publica.Em novembro na realização do FEPS-JG  foi uma das revindicações mais acentuadas feitas por lideranças dos agricultores(as) de vila dos palmares, Muribeca rua, PA camarço e santana. O que foi ignorado pelas autoridades do município presentes.

*(DECLARAÇÃO DE APTIDÃO AO PRONAF). que dá direito do agricultor participar dos programas PAA e PNAE.
* MDA Ministério do desenvolvimento agrário.

LINK DO RESULTADO.

 http://educacao.jaboatao.pe.gov.br/divulgacao_chamada_publica_2011.pdf


Fábio Roberto

Sec. Executiva do FEPS-PE.

WWW.MAPRASOCIL.BLOGSPOT.COM

SELO DA AGRICULTURA FAMILIAR

MDA estipula novos critérios para uso do Selo da Agricultura Familiar
A legislação que determina os critérios e os procedimentos sobre permissão, manutenção, cancelamento e uso do Selo de Identificação da participação da Agricultura Familiar (SIPAF) foi aperfeiçoada. As mudanças constam da Portaria nº 6, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), publicada nesta terça-feira (17), no Diário Oficial da União (DOU).
O SIPAF identifica os produtos de origem majoritária da agricultura familiar, o que amplia a visibilidade de empresas e de empreendimentos que promovem a inclusão econômica e social dos agricultores familiares e geram mais empregos e renda no campo.
O diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da SAF/MDA, Arnoldo de Campos, diz que as mudanças foram necessárias para desburocratizar a concessão do selo. ?O foco é agregar mais valor ao produto da agricultura familiar, ampliar a capacidade de certificação, trazer mais parceiros para atuar com o MDA e, dessa forma, melhorar a oferta e a visibilidade dos produtos da agricultura familiar nos mercados?, destaca.
As principais mudanças ocorridas na portaria alteram a forma de concessão do selo, que poderá também ser feita por instituições públicas ou privadas parceiras do MDA. Antes, apenas a Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) do MDA tinha permissão para conceder o selo. "Essa medida vai possibilitar que o ministério firme parcerias. Estamos dialogando com os estados, como é o caso da Bahia, para que eles também possam conceder o selo", informa o diretor.
Outra novidade é que, partir de agora, o produto recebe o selo sempre que a matéria prima principal for proveniente da agricultura familiar Ou seja, a matéria prima principal deixa de ser apenas a que apresenta o maior custo para a formulação do produto e passa a contemplar também aquela que o denomina.
O SIPAF
Criado em 2009 pelo MDA, o SIPAF tem como objetivo identificar a produção da agricultura familiar para a população brasileira, que usa em sua alimentação diária 70% de produtos desse segmento. Atualmente, 345 permissões foram concedidas para uso do selo em todo o Brasil, o que corresponde a 122 cooperativas e associações e 20 empresas que, juntas, representam mais de 74 mil agricultores familiares. Mais de três mil produtos têm o selo de identificação. ?A meta é chegar até o final do governo com mais de dez mil permissões?, afirma Arnoldo de Campos.
O uso do SIPAF é de caráter voluntário e representa um sinal identificador de produtos, cujo objetivo é fortalecer a identidade social da agricultura familiar perante os consumidores, e informar e divulgar a presença significativa da agricultura familiar nos produtos.
Os interessados em obter o selo devem estar com a documentação regularizada: CNPJ, em caso de empreendimento, e CPF, em caso de pessoas físicas. Os que possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) devem estar com a declaração dentro do prazo de validade.
Fonte:
Assessoria de Comunicação Social Incra
comunicacao@incra.govbr
(61) 3411-7404 - FAX (61) 3411-7258
Jornalista Responsável: Walmaro Paz (5483 - DRT/RS)    Assessoria de Comunicação Social MDA
imprensa@mda.gov.br
(61) 2020-0262 ? FAX (61) 2020-0281
Jornalista responsável: Ludmilla Duarte (1817 - DRT/BA)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PAA 2012


PAA vai beneficiar 270 mil agricultores familiares em 2012
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) fechou 2011 com mais de 204 mil agricultores familiares inseridos nesse mercado institucional. O orçamento disponibilizado para esta ação pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) foi recorde no ano passado, chegando a R$ 794 milhões - e a execução, ainda em andamento, deverá alcançar a quase totalidade do previsto: mais de R$ 775 milhões.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, avalia o PAA como instrumento estratégico de inclusão produtiva e de integração da Política de Segurança Alimentar. ?O programa permite aos agricultores familiares a comercialização de produtos junto ao mercado institucional, gerando renda, oportunidades e aquecendo a economia local. Com isso, eles participarão da dinâmica virtuosa do campo?, afirma o ministro.
A expectativa é continuar avançando em 2012, ano que o Governo Federal prevê investir no PAA aproximadamente R$ 1,2 bilhão com aquisições de alimentos para beneficiar cerca de  270 mil agricultores familiares. No âmbito do Plano Brasil Sem Miséria a meta é, até 2014, promover a inclusão produtiva de 255 mil agricultores familiares em situação de extrema pobreza. Outra meta é ampliar, até o final do governo, de 204 mil para 445 mil o número total de agricultores familiares que vendem a produção para o PAA.
"O Programa é um trabalho importante de articulação entre o MDA e parceiros. Estamos vivendo uma época de criar instrumentos para avançar nas nossas políticas públicas, com estratégias focadas na expansão desse mercado para apoiar ainda mais a comercialização dos produtos da agricultura familiar. Queremos chegar a R$ 2 bilhões no PAA", aponta Afonso Florence.
Inclusão social e econômica no campo
Completados oito anos da criação do programa, crescem os avanços para assegurar a comercialização dos alimentos produzidos pela agricultura familiar, gerar renda para o setor e contribuir com a segurança alimentar e nutricional da população no País. No primeiro ano do PAA, a execução orçamentária foi de R$ 145 milhões. Em 2010 esse número aumentou para R$ 644 milhões. Neste mesmo período, mais de R$ 3,5 bilhões foram investidos na aquisição de aproximadamente R$ 3,1 milhões de toneladas de alimentos, envolvendo uma média de 160 mil agricultores familiares por ano, em mais de 2,3 mil municípios brasileiros. Os alimentos adquiridos pelo PAA abastecem, em média, 25 mil entidades anualmente, que atendem mais de R$ 15 milhões de pessoas.
O PAA é um programa único que se desdobra em quatro diferentes modalidades executadas por vários agentes operadores. O MDA participa em duas delas: no Apoio à Formação de Estoques pela Agricultura Familiar (CPR Estoque) e na Compra Direta da Agricultura Familiar (CDAF). O programa também conta com as modalidades Doação Simultânea e Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite, executadas pelo MDS e parceiros
Instituído pela lei nº 10.696/2003 e atualizado pela Lei nº 12.512/2011, o PAA é uma das ações do programa Fome Zero, criado para garantir às populações em situação de insegurança alimentar o acesso a alimentos saudáveis, com alto valor nutritivo. Além disso, o objetivo é promover a inclusão social e econômica no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar.
O PAA compra a produção da agricultura familiar a preços justos, compatíveis com os praticados nos mercados regionais e com isenção de licitação. Mais de 330 produtos da agricultura familiar, além de produtos tradicionais, também os produtos da sociobiodiversidade e os orgânicos são vendidos no PAA. Leites e derivados, grãos e cereais, frutas (inclui polpas e sucos), hortaliças, raízes e tubérculos, carnes e ovos, farináceos, mel, panificados e massas, doces, pescado, oleaginosas, além de castanhas, açúcares, condimentos e temperos, sementes e outros.
Agroecológicos e orgânicos
No PAA, os produtos agroecológicos ou orgânicos ganham um acréscimo de até 30% no seu preço de venda, conforme estabelecido na resolução nº 39, de 16 de janeiro de 2010 . A resolução dispõe sobre os preços de referência para a aquisição dos produtos da agricultura familiar sob as modalidades Compra da Agricultura Familiar com Doação Simultânea e Compra Direta Local da Agricultura Familiar com Doação Simultânea.
Para o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, Arnoldo de Campos, a diversidade de produtos ofertados pela agricultura familiar está proporcionando à população uma dieta saudável, respeitando os hábitos alimentares de cada região brasileira. "O PAA é uma importante ferramenta de fortalecimento da agricultura familiar. O desafio é continuar avançando na organização econômica dos agricultores familiares para a consolidação do acesso a mercados e poder ofertar mais produtos aos consumidores", destaca Campos.
"O PAA foi uma alavanca do cooperativismo na agricultura familiar O programa permitiu uma consolidação, um fluxo de renda, um aprendizado sobre regularidade de entrega, sobre a parte documental, registro, tributos. Isso fez com que muitos empreendimentos conseguissem ir para o mercado, depois de passar pela experiência do PAA", avalia Arnoldo de Campos.
Experiência de sucesso
Exemplo de sucesso no acesso a essa política pública encontra-se no estado da Paraíba. O presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Arroz Vermelho de Santana dos Garrotes e Vale do Piancó (PB), José Soares filho, 53 anos, diz que acessar o PAA trouxe significativas mudanças para a vida dos 77 agricultores que hoje comercializam a produção de 300 hectares de arroz vermelho para o programa. ?O recurso é essencial para garantir renda e fortalecer a produção do arroz vermelho. Para a região foi uma bênção de Deus?, afirma.
De acordo com José, antes os agricultores entregavam a produção para os atravessadores, que pagavam R$ 0,70  pelo quilo do arroz com casca. Agora com o PAA o quilo é vendido a R$ 1,50. ?A renda dos agricultores aumentou em mais de 50%. Eles já estão ampliando a área de plantio para atender o programa?. Na primeira entrega, em 2007, foram comercializadas 70 toneladas do alimento. Em 2011, o volume das entregas foi ampliado para 200 toneladas. As vendas foram viabilizadas graças à utilização da modalidade de Apoio à Formação de Estoques pela Agricultura Familiar (CPR Estoque). Com capital de giro garantido pelo PAA, acessar o mercado ficou mais fácil.
Rico em vitamina B1, fibras, cálcio e com zero de colesterol, o arroz vermelho é vendido no comércio local e também para o Programa de Alimentação Escolar (PNAE). ?Somos o maior produtor de arroz vermelho do mundo, o produto já é reconhecido como tipo 1 e para agregar valor estamos buscando a sua Identificação Geográfica (IG)?, explica José.
A modalidade de Apoio à Formação de Estoques pela Agricultura Familiar (CPR Estoque) apoia a comercialização das cooperativas e associações da agricultura familiar para que formem seus estoques e comercializem os produtos em condições mais favoráveis. Nesta modalidade, cada cooperativa ou associação pode acessar até 1,5 milhão por ano pelo PAA, a juros de 3% ao ano. O agricultor pode vender até R$ 8 mil por ano para o PAA.
Fonte: SAF/MDA

domingo, 1 de janeiro de 2012