segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

fim de um ciclo

Em Paulista, Yves Ribeiro encerra uma trajetória de 20 anos como Prefeito O atual Prefeito de Paulista Yves Ribeiro (PSB) encerra nesta segunda-feira, dia 31 de dezembro, o sexto mandato de prefeito, caso raro não só em Pernambuco, mas também no Brasil. Yves foi prefeito, consecutivamente, duas vezes, dos municípios de Itapissuma e Igarassu e Paulista e ao concluir o mandato fez os sucessores que foram, respectivamente, Clóvis Cavalcanti (PDT), Severino Ninho (PSB) e Júnior Matuto (PSB). Com o maior número de mandatos consecutivos do país (seis), o prefeito do município de Paulista (PE), Yves Ribeiro de Albuquerque (PSB), é conhecido no Brasil por sua excelente gestão. Desde que assumiu seu mandato, o socialista iniciou um longo processo de reestruturação do município. Algumas ações foram importantes para o desenvolvimento da cidade como investimentos em aberturas de fábricas, qualificação profissional, desenvolvimento sustentável, educação e saúde. A partir de terça-feira, ele dará início à sua campanha por uma vaga na Câmara Federal em 2014, que se propagará por todo litoral norte de Pernambuco.

domingo, 30 de dezembro de 2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

sábado, 15 de dezembro de 2012

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

TECNOLOGIAS SOCIAIS NA SECA

"As tecnologias existem para pensar o homem no campo, mas não são incentivadas" Ylka Oliveira - Asacom Pesquisador da Fundaj e agrônomo, João Suassuna. | Foto: Site EcoDebate Essa não é a primeira e nem será a última seca vivenciada por agricultores e agricultoras e populações tradicionais do Semiárido brasileiro. O ano de 2012 ficará marcado pela propagação na mídia de inúmeras notícias que dão conta da pior seca dos últimos 30 anos. Embora implique em perdas, a seca ou estiagem é um fenômeno natural. Não há como combatê-la, mas há como conviver com tais diferenças climáticas. Para isso, governos e sociedade civil precisam pensar e tornar possível políticas estruturantes. Planejar e executar somente ações emergenciais, a exemplo de carros-pipa e bolsas-estiagem, está longe de ser solução. Em entrevista à Asacom, o agrônomo e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), João Suassuna, declara que a estiagem deste ano já estava prevista a um bom tempo e lamenta que as tecnologias sociais existam para pensar o homem no campo, mas não recebem incentivos. Fala ainda de ações estruturadoras como a criação de animais mais adaptados ao clima Semiárido, e ainda sugere a criação de um sistema de crédito rural diferenciado para o Nordeste. Suassuna diz também que é importante incentivar as ações estruturadoras, antes que a seca chegue. Entrevista Asacom – De um lado se fala em combate à seca. A mídia vem tocando muito nesse ponto. Do outro, em convivência com o Semiárido. Qual é a sua opinião sobre esse assunto? João Suassuna - É importante a gente começar a falar que as secas já são previsíveis. Existem estudos, desde a década de 1970, feitos pelo CTA (Centro Técnico Aeroespacial) que comprovam a existência do fenômeno. A gente já sabe que a cada 26 anos esses fenômenos existem. Eles são recorrentes. E num intervalo entre 26 anos existem veranicos, secas pequenas, menores. Então isso já é uma coisa previsível, mas o triste de tudo isso é, mesmo sabendo da previsibilidade, não se faz nada de ações estruturadoras com relação a tornar possível a convivência do homem nesse período seco. Então isso aí é que é de lamentar. A seca de 2012 vem a mostrar isso. Ela já estava sendo prevista já fazia um bom tempo. Ela aconteceu e cadê o incentivo para as ações estruturadoras? Existem muito poucos incentivos. Mas a gente tem que reconhecer que mesmo havendo pouco, existem alternativas que estão sendo postas em prática e que elas funcionam. A ASA Brasil é um exemplo disso. A sua instituição é uma prova disso. Esse programa de Um Milhão de Cisternas [O P1MC] é um programa maravilhoso. Ele já tem 500 mil cisternas implantadas. Uma cisterna de 16 mil litros, ela fornece água de boa qualidade para beber e cozinhar, não pode ser para outro uso. Suporta oito meses de falta de chuva numa região. Isso é possível para uma família de 5 pessoas. Isso é calculável. Para uma área de telhado de um metro quadrado, se chover um milímetro, você tem um litro de água. Isso é uma coisa certa. Esse programa é exitoso e a gente tem que continuar estimulando esse tipo de coisa. Outra coisa é a pecuária de dupla função. Existem exemplos interessantíssimos no Nordeste. Como é o caso no estado da Paraíba com a criação de grandes ruminantes, oriundos da Índia e do Paquistão. Como é o caso do gado guzerá. É um gado que se adaptou muito bem as condições do semiárido e do Nordeste. É um gado de dupla função e está se desenvolvendo de uma forma magnífica. Mesmo em período de seca como a gente está passando agora, esse tipo de criação, rebanho, está produzindo leite de uma forma maravilhosa. A gente tem acompanhado na mídia, na internet, vacas desse tipo produzindo 30 litros de leite, em época de estiagem. Quer dizer, isso é uma coisa que a gente tem que incentivar. A criação de caprinos também. O plantio de xerófilas, de capim, resistentes à seca, o plantio de palma forrageira, todas essas alternativas precisavam ter sido incentivadas há muito tempo e não estão sendo. Esse é que é o problema. Entra seca e sai seca, a gente sabe que as tecnologias existem, para pensar o homem no campo e isso não é incentivado. É de lamentar uma coisa dessas. Asacom - O que o senhor acha que podemos aprender com essa situação do momento. O senhor já apontou a pecuária de dupla função. O que mais está dando certo e que pode se continuar? Eu não deixaria de tocar na questão creditícia. Nós temos que ter um sistema de crédito rural diferenciado aqui no Nordeste. A gente não pode nunca fazer com que haja um sistema de crédito semelhante ao que é tomado na praça. Se o produtor rural que habita o Semiárido nordestino for tirar um recurso para desenvolver os seus trabalhos de campo contando com o sistema de crédito vigente, ele está arriscado a perder sua propriedade para o sistema financeiro. Então a gente tem que ter um sistema diferenciado, que haja a possibilidade dele pagar as suas dívidas com o que produzir na sua propriedade. Isso tem que acontecer. Asacom – O rio São Francisco tem uma importância social, econômica e cultural para os povos do Semiárido brasileiro. O rio concentra 63% da oferta hídrica do Nordeste e é dos únicos perenes a atravessar o sertão. Em um artigo seu, o senhor deu uma declaração dizendo que a construção das represas das usinas geradoras do São Francisco diluiu a atividade pesqueira e as espécies de piracema. Qual o impacto disso para as populações ribeirinhas? A produção de energia elétrica do São Francisco é praticamente toda localizada no submédio São Francisco, que é onde existem as corredeiras, ou pelo menos existiam as corredeiras. Então, para se produzir energia houve a necessidade de se construir barramentos nos locais onde antigamente existiam as corredeiras. A gente sabe que as espécies de peixe e piracema só desovam quando sobem essas corredeiras. Então, as fêmeas ao subirem as corredeiras estimulam a sua fisiologia para desova. Uma vez construída essas represas, deixou de haver o fenômeno da piracema. Então, espécies de piracema, como o surubim é uma delas, deixaram de produzir e começaram a abortar suas desovas. Isso ocorreu e o que está acontecendo é que atualmente o peixe está sumindo do rio São Francisco. Antigamente, se pegava surubim de 30 ou 40 quilos. Hoje quando se pega um de 5 kg é uma festa. Então o peixe está sumindo e não foram tomadas providências cabíveis para esse tipo de situação. E existem soluções. A represa de Itaipú construiu um canal de 10 km para a subida do peixe. Enquanto isso, famílias inteiras que dependem do pescado estão passando necessidade. Asacom - Falamos aqui em políticas estruturantes. Com relação às ações emergenciais que o governo vem realizado para a seca, qual a sua opinião? Da forma como está acontecendo hoje eu sou até a favor. Se o governo não chegar com esse recurso, o cidadão vai morrer de fome. Porque ele não vai ter outro meio de vida para sobreviver. Vai acontecer o que acontecia antigamente. O governo não chegava com esse recurso, as populações saqueavam os mercados, as feiras, para ter acesso ao alimento. Hoje não acontece mais porque o governo mensalmente entrega o dinheirinho para o cidadão sobreviver. Mas isso é dar o peixe, não é ensinar a pescar. Aí eu sou contra. A gente tem que partir para incentivar as ações estruturadoras, antes que aconteçam as secas.

domingo, 9 de dezembro de 2012

PODER PÚBLICO MONTA FORÇA TAREFA PARA CONTER DESMATAMENTO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL EM PAULISTA

PODER PÚBLICO MONTA FORÇA TAREFA PARA CONTER DESMATAMENTO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL EM PAULISTA Fiscais da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente do Paulista, homens da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) e técnicos da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) realizaram, na manhã desta quinta-feira (06), uma operação surpresa no Parque Ecológico do Janga, localizado no bairro de Maranguape II. A ação teve como objetivo remover cercas utilizadas para demarcar os lotes que seriam futuras construções irregulares e conter a devastação da mata, que é Área de Preservação Permanente (APP). Alguns ocupantes chegaram a construir imóveis e residem no local. O parque, que está sendo alvo de destruição, pertence à Companhia de Tecidos Paulista (CTP), possui 300 hectares e inclui o terreno das ruínas de Nossa Senhora dos Prazeres. A Prefeitura do Paulista manteve contato com a direção da CTP para que a empresa acione a Justiça e peça a reintegração de posse. As equipes responsáveis por essa operação retornarão ao local, nesta sexta-feira (07), a partir das 09h, para dar continuidade à retirada de materiais utilizados pelos posseiros, tais como cercas, arames e a vegetação extraída clandestinamente.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

DESMATAMENTO EM PAULISTA-PE

Em Paulista, PE, área de preservação ainda é alvo de loteamento irregular Uma área de proteção ambiental em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, continua sendo invadida para a construção irregular de casas. A cada dia uma nova casa é construída, e a mata vai perdendo seu espaço. A área, que tem 300 hectares, já teve boa parte de seu terreno transformada em loteamento irregular. Para marcar o território, galhos de árvores centenárias estão sendo usados para indicar a qual posseiro “pertence” determinada área. Na região, além das árvores estão também as ruínas da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, protegidas por lei estadual. Doutor em ecologia e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o professor Luis Carlos Marangnon ficou impressionado com a devastação. “Há um avanço significativo em termos de retirada da vegetação da área. Por ser uma área considerada importante em termos de questão ambiental, principalmente voltada para a questão do bom uso do solo, a vegetação tirada vai trazer sérios problemas, posteriormente, até mesmo para as pessoas que acham que podem estar ganhando, como temperaturas mais elevadas e umidade relativa mais baixa”, explicou. Enquanto isso, fiscais da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) afirmam que já retiraram as estacas da área, mas os invasores voltaram a colocá-las. “Nós viemos junto com a Companhia de Meio Ambiente da Polícia Militar (Cipoma) e retiramos as cercas que haviam no local. Posteriormente, avisamos à prefeitura sobre a situação e ela já veio algumas vezes, mas eles continuam com a retirada e a ocupação avança. A prefeitura retira e os moradores voltam a colocar as cercas, então a gente vai continuar mantendo monitoramento, a Cipoma também está muito engajada, já veio algumas vezes para tentar flagrar essa ação de desmatamento”, afirmou Thiago Costa, chefe de fiscalização da CPRH. Por sua vez, a Prefeitura de Paulista foi intimada pelo Ministério Público de Pernambuco, para explicar as providências que estão sendo tomadas na área. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Alcides Leitão, a documentação já foi entregue. Além disso, a secretaria também cobrou do dono do terreno, a Companhia de Tecidos Paulista (CTP), para que entre na Justiça com uma ação de despejo para retirar as famílias da área de proteção ambiental. “Nós já notificamos a CTP, que consta como a proprietária em nossos cadastros, para que ela tome medidas no sentido de solicitar a reintegração de posse. Aí então vamos estudar em conjunto a solução habitacional daquelas comunidades que ali se encontram”, assegurou o secretário de Meio Ambiente. De acordo com a Companhia de Tecidos Paulista, o terreno foi cercado e uma placa foi afixada no local, informando que aquela é uma área de preservação. Ainda segundo a companhia, a retirada das famílias só poderá ser comentada quando um diretor da empresa retornar de viagem.

INSATISFAÇÃO EM PAULISTA-PE

INSATISFAÇÃO Alunos da rede municipal de Paulista protestam pela extinção do ensino médio Decisão deve atingir a Escola Municipal José Firmino da Veiga, a partir de 2013 05/12/2012 15:05 - JOÁS BENEDITO, com informações de RENATTA GORGA, da Folha de Pernambuco TwitterFacebook Orkut Alunos e professores realizaram um protesto, na manhã desta quarta-feira (05),em virtude da extinção do ensino médio da Escola Municipal José Firmino da Veiga, localizada no centro de Paulista. Segundo informações, a escola teria recebido um comunicado da Prefeitura informando que a partir de 2013 não irá receber os alunos deste nível. De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores de Paulista, Sinprop-PE, Gilberto Sabino, a atitude foi tomada sem antes consultar a população, deixando os alunos sem garantia de que irão poder estudar no ano que vem. A Secretaria de Educação de Paulista informou que os alunos serão remanejados para outras escolas da rede estadual. A tarde, os alunos irão ao Ministério Público para se encontrar com os atuais e futuros gestores. Robson Sampaio Folha da Cidade Trecho perigoso e CTTU Leusa Santos Pulando a Cerca Aos leitores folhape folhape Brasil ocupa 69ª posição em ranking de corrupção, mostra estudo: bit.ly/11FcXjv folhape Petrobras anuncia descoberta na bacia de Sergipe-Alagoas: bit.ly/XqNvxX

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012