quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

domingo, 26 de dezembro de 2010

NOVOS MINISTROS

Confira os nomes e o perfil dos ministros e presidentes de estatais já anunciados pela presidente eleita Dilma Rousseff.

Advocacia-Geral da União - Luis Inácio Lucena Adams

Advogado-geral da União do governo Lula, fica no cargo para blindar Dilma contra a munição da oposição, esperada para o 1º ano de mandato da nova presidente. Foi Procurador-Geral da Fazenda Nacional (PGF) e secretário Executivo Adjunto e consultor jurídico do ministério do Planejamento.

Casa Civil – Antonio Palocci

Ex-ministro da Fazenda de Lula – que perdeu o cargo após o escândalo da quebra de sigilo do caseiro Francenildo Costa – foi um dos homens fortes da campanha de Dilma, ao lado de José Eduardo Cardozo e José Eduardo Dutra (os “três porquinhos”, como ela mesma disse). Palocci tem bom trânsito junto ao empresariado.

Controladoria Geral da União - Jorge Hade

Participou da Assembléia Nacional Constituinte, quando era deputado federal. Foi prefeito de Salvador e deputado estadual, pelo estado da Bahia. Atuou como consultor internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA), em missões na Argentina e Venezuela

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República – Helena Chagas

Helena foi assessora de Dilma durante a campanha eleitoral e uma de suas mais fiéis escudeiras. Chegou, inclusive, a acompanhá-la à Coreia do Sul, na primeira viagem internacional como presidente eleita. Ocupou a diretoria de Jornalismo da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) no governo Lula. É filha do jornalista Carlos Chagas, secretário de comunicação da Presidência no governo de Costa e Silva (1967-1969).

Secretaria de Direitos Humanos – Maria do Rosário

Deputada federal pelo PT-RS, foi vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Em 2008, quando disputou a prefeitura de Porto Alegre e perdeu para José Fogaça, do PMDB, Maria do Rosário teve grande apoio da então ministra Dilma Rousseff.

Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Social - Luiza Helena de Bairros

Uma das principais líderes do movimento negro no Brasil, a socióloga sai da secretaria de Igualdade Racial da Bahia para o ministério de Dilma. A petista já trabalhou também como consultora em programas das Nações Unidas e do governo britânico contra o racismo.

Secretaria de Políticas para Mulheres - Iriny Lopes

Cumpriu dois mandatos como deputada federal do Espírito Santo. Na Câmara dos deputados, foi duas vezes presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias e integrou o Conselho de Ética. Foi uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores em Vitória, no Espírito Santo.

Secretaria-Geral da Presidência da República – Gilberto Carvalho

Carvalho é muito próximo a Dilma e Lula, de quem foi chefe de gabinete. Durante a campanha eleitoral, o ex-seminarista fez a intermediação entre Dilma e setores da Igreja, inquietos com a posição da então candidata sobre a legalização do aborto. Foi secretário de Comunicação e de Governo de Celso Daniel, prefeito de assassinado de Santo André (SP).

Secretaria de Assuntos Estratégicos – Moreira Franco

Ocupou a vice-presidência de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal até deixar o cargo, em julho, para se dedicar à campanha de Dilma. Foi governador do Rio, prefeito de Niterói e assessor especial do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Secretaria de Relações Institucionais - Luiz Sérgio

É presidente do PT-RJ e ex-prefeito de Angra dos Reis (RJ). Na década de 80, foi um dos fundadores do PT, mas só passou a chamar atenção na época do mensalão, quando desempenhou papel importante na defesa do partido. Começou na política quando ainda trabalhava como matalúrgico.

Secretaria de Segurança Institucional - General José Elito Carvalho Siqueira

Ingressou nas Forças Armadas com 20 anos e atualmente é o chefe de Preparo e Emprego do Ministério da Defesa. Foi comandante da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti, em 2006 e 2007, e chefe de Segurança do governo Fernando Henrique Cardoso.

Secretaria de Portos - Leônidas Cristino

Era prefeito de Sobral (CE), quando aceitou o convite para o ministério, indicado por Ciro e Cid Gomes (PSB). Leônidas, que é engenheiro, foi secretário de Transportes, Energia, Comunicações e Obras do Ceará, no governo de Ciro. E foi duas vezes eleito deputado federal.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Wagner Rossi

Aliado de Michel Temer, foi presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), onde distribuiu mais de 20 cargos entre políticos e amigos. Assumiu o ministério em 31 de março de 2010, no governo Lula, em substituição a Reinhold Stephanes.

Ministério das Cidades - Mário Negromonte

Reeleito para o quinto mandato de deputado federal pela Bahia, Negromonte é também vice-presidente Nacional do Partido Progressista e foi presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara. Entrou na política pelo PMDB, em 1986, e já passou pelo PSDB e PPB.

Ministério da Ciência e Tecnologia – Aloizio Mercadante

Eleito senador pelo PT em 2002, foi líder do partido na Casa durante o governo Lula. Disputou a última eleição para o governo de São Paulo, mas foi derrotado pelo tucano Geraldo Alckmin. Em 2009, chegou a anunciar no Twitter que renunciaria à liderança do partido no Senado.

Ministério das Comunicações – Paulo Bernardo

Deputado federal por três mandatos, foi ministro do Planejamento do governo Lula de março de 2005 até o fim do governo. Chamado por Lula de “Dilmo da Dilma”, é visto como uma espécie de curinga da presidente eleita e teve seu nome sugerido também para a Casa Civil.

Ministério da Cultura - Ana de Hollanda

Filha de um dos fundadores do PT, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda, mas sem vínculo direto com partido, Ana sai do Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio, onde era vice-diretora, para ser ministra de Dilma. A cantora e irmã de Chico Buarque já foi secretária de Cultura de Osasco-SP e coordenadora de música da Funarte, no Rio.

Ministério da Defesa – Nelson Jobim

Filiado ao PMDB, foi ministro da Justiça e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) no governo Fernando Henrique. Em 2007, assumiu o lugar de Waldir Pires no Ministério da Defesa, que saiu após a crise no setor aéreo e o acidente com o avião da TAM.

Ministério do Desenvolvimento Agrário - Afonso Florence

Indicado para o ministério pelo governador da Bahia, Florence foi secretário de Desenvolvimento Urbano de Jaques Wagner. Em 2010, o historiador foi eleito deputado federal. É da corrente petista Democracia Socialista (DS) que não aceitou perder a pasta.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio - Fernando Pimentel

Amigo pessoal de Dilma desde os tempos de militância estudantil, o ex-prefeito de Belo Horizonte (MG) Fernando Pimentel será ministro após ser derrotado na disputa ao Senado. Ele foi obrigado a abrir mão da candidatura ao governo de Minas em 2010 para apoiar o candidato do PMDB, Hélio Costa, e não prejudicar a aliança nacional entre PMDB e PT. É acusado pela oposição de ter coordenado a elaboração dos dossiês contra José Serra

Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Tereza Campello

Subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil no governo Lula, Tereza trabalhou com Dilma no Rio Grande do Sul e foi escolhida para comandar o Bolsa Família. Quando Lula assumiu o primeiro mandato, Tereza participou da equipe de transição. É casada com Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT.

Ministério da Educação - Fernando Haddad

Ministro da Educação de Lula desde 2005, Haddad implantou o Programa Universidade para Todos (ProUni) e também foi o responsável pela expansão das vagas nas universidades federais. O petista sobreviveu aos sucessivos erros na aplicação do Enem, como o vazamento da prova em 2009.

Ministério do Esporte - Orlando Silva

Chegou ao ministério dos Esportes em 2003. Por três anos, Orlando (PCdoB-BA) ocupou várias secretarias da pasta, antes de substituir Agnelo Queiroz no comando do ministério, em 2006. A missão dele será preparar o país para sediar a Copa do Mundo de futebol, em 2014, e as Olimpíadas de 2016.

Ministério da Fazenda - Guido Mantega

Mantega está no PT desde os anos 80. Coordenou os programas econômicos nas campanhas presidenciais de 1989, 1994 e 1998. Na gestão Lula, foi ministro do Planejamento; depois, assumiu o comando do BNDES e, finalmente, a Fazenda, com a queda de Antonio Palocci em 2006.

Ministério da Integração Nacional - Fernando Bezerra Coelho

Foi três vezes prefeito de Petrolina (PE). No terceiro mandato, deixou o cargo dois anos antes do fim, para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. Foi secretário da Casa Civil do governo Miguel Arraes e presidente do Complexo Industrial portuário de Suape.

Ministério da Justiça – José Eduardo Cardozo

Dividiu com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o deputado Antonio Palocci (PT-SP) a coordenação da campanha de Dilma e da transição de governo. O grupo chegou a ser chamado de “os três porquinhos” por Dilma. Cardozo é advogado e professor da PUC-SP.

Ministério do Meio Ambiente - Izabella Teixeira

Funcionária de carreira, assumiu o ministério no governo Lula após a saída de Carlos Minc. Foi secretária-executiva da pasta e subsecretária do Ambiente do Estado do Rio. Formada em Biologia,com mestrado em Planejamento Energético e doutorado em Planejamento Ambiental.

Ministério de Minas e Energia – Edison Lobão

Ligado a Sarney, já ocupou o ministério entre janeiro de 2008 e março de 2010, quando foi candidato à reeleição para o Senado. Já foi deputado federal e governador do Maranhão. Ao lado de Dilma, precisou se explicar no Congresso sobre um apagão que atingiu 18 estados do país.

Ministério da Pesca e da Aquicultura - Ideli Salvatti

Líder do governo Lula no Congresso, Ideli (PT-SC) termina seu mandato de senadora no fim de janeiro. Amiga de Dilma, ela disputou o governo de Santa Catarina, abrindo palanque para a petista no estado, mas ficou em terceiro lugar. É uma das fundadoras do PT catarinense.

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - Miriam Belchior

Foi secretária executiva do PAC, quando Erenice Guerra substituiu Dilma na Casa Civil. Engenheira de alimentos, formada pela Unicamp, com mestrado em Administração Pública e Governamental pela FGV. Foi casada com o ex-prefeito de Santo ANdré, Celso Daniel.

Ministério da Previdência Social – Garibaldi Alves

Senador reeleito pelo PMDB-RN, exerceu mandato-tampão de presidente do Senado após a renúncia de Renan Calheiros, em 2007. Em novembro de 2008, na presidência da Casa, criou um mal-estar com o Planalto, ao devolver ao Executivo a polêmica MP da Filantropia, que dava anistia fiscal a instituições filantrópicas.

Ministério das Relações Exteriores - Antônio Patriota

Secretário-geral do Itamaraty na gestão de Celso Amorim, tem perfil discreto e é bastante próximo a Dilma. A expectativa é de que não adote lances ousados na política externa. Patriota foi embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

Ministério da Saúde - Alexandre Padilha

É médico infectologista e funcionário de carreira da Funasa. Ganhou prestígio como articulador político no segundo mandato de Lula, em que foi ministro das Relações Institucionais. Na coordenação da campanha de Dilma, teve papel fundamental na mobilização de prefeitos da base e da oposição.

Ministério do Trabalho - Carlos Lupi

Carlos Lupi também foi ministro do Trabalho de Lula. Assumiu a presidência do PDT, em 2004, após a morte de Leonel Brizola. Só se licenciou do cargo para assumir o ministério. Foi eleito deputado federal em 1990, mas dois anos depois se licenciou do mandato para assumir a Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro.

Ministério dos Transportes - Alfredo Nascimento

Presidente nacional do PR, foi ministro dos Transportes nos dois mandatos de Lula. Em 2004, renunciou à prefeitura de Manaus (AM), para assumir o Ministério dos Transportes. Em 2006, elegeu-se senador pelo Amazonas, mas se licenciou do cargo para voltar ao ministério. Em 2010 foi derrotado para o governo do Amazonas.

Ministério Turismo - Pedro Novais

Deputado federal reeleito para o sexto mandato, Pedro Novais (PMDB-MA), de 80 anos, é ligado ao grupo político do presidente do Senado, José Sarney. É autor do projeto de lei que pode tornar obrigatórios postos de informação turística em aeroportos e estações rodoviárias e ferroviárias.

Banco Central - Alexandre Tombini

Funcionário de carreira do Banco Central e um dos principais interlocutores do BC com o Ministério da Fazenda. Com alto conhecimento técnico e um perfil mais desenvolvimentista do que o antecessor, Henrique Meirelles. Ajudou a criar o Departamento de Pesquisas do BC e foi um dos formuladores do regime de meta de inflação adotado desde 1999.

DESPEDIDA DE LULA DEZEMBRO 2010 "ELE É O CARA"

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Pronasci destina R$ 8 milhões para “Rio Economia Solidária”

Brasília, 01/12/2010 (MJ) - O projeto Rio Economia Solidária vai receber R$ 8 milhões do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O lançamento será às 9h30, no Centro de Convenções Sul América, na capital fluminense. O recurso será utilizado para fomentar e apoiar o desenvolvimento da economia solidária como alternativa econômica em quatro comunidades do Rio de Janeiro: Complexo do Alemão, Manguinhos, Santa Marta e Cidade de Deus.

O repasse desses recursos faz parte da cooperação entre o Pronasci, do Ministério da Justiça, e o Ministério do Trabalho e Emprego. O objetivo é desenvolver a economia local identificando pequenos empreendedores e capacitando-os para o desenvolvimento de seus negócios.

Para desenvolver as ações do projeto, a Prefeitura do Rio de Janeiro vai criar em cada uma dessas comunidades os Centros Públicos de Economia Solidária. Conhecidos como “Pontos Solidários” estes locais foram especialmente projetados e equipados para servir de endereço de referência do projeto nesses territórios.

O Rio Economia Solidária prevê, também, a criação do primeiro banco comunitário da cidade em uma dessas comunidades. A idéia do banco é gerenciar um sistema alternativo de crédito com o perfil da economia local. O banco deve trabalhar com operações de câmbio com moeda social, que tem sua circulação restrita aos limites da comunidade.


sábado, 18 de dezembro de 2010

Dia Nacional da ECOSOL.

Realizado na FARIRE em Recife-PE seminário de comemoração 15 de dezembro, 2010, dia nacional da ECOSOL .

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

GRITO DA II MOSTRA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

A partir dos espaços e dos diálogos promovidos durante a II Mostra Nacional de
Economia Solidária vieram à tona diversas reflexões, manifestações e indignações que
levaram à escrita desta carta. Sua elaboração se deu no sentido de contribuir para o
fortalecimento do Movimento de Economia Solidária, bem como com a construção de
políticas públicas que atendam a proposta de um desenvolvimento justo, solidário e
sustentável para o Brasil.
Nos últimos 8 anos, observamos que uma série de ações de governo surgiram para
responder as demandas de trabalhadoras e trabalhadores do Movimento de Economia
Solidária. Esta foi uma conquista coletiva que devemos saudar. Por outro lado, contata-se
que estas políticas têm limitações, dentre outros elementos porque:
 São políticas de governo e não de estado, que promovem iniciativas isoladas, sem
complementaridade e integração.
 Os recursos até então destinados a promover a Economia Solidária são mínimos,
tendo em vista os recursos que são destinados a reproduzir o capital e as grandes
empresas, que não geram um desenvolvimento justo e solidário.
 As políticas não solucionam os problemas na sua base:
• Não há programas que destinam recursos diretamente aos empreendimentos
de economia solidária (EES) para investimentos na produção, às iniciativas de
finanças solidárias e à criação de espaços permanentes de comercialização sob
gestão coletiva dos empreendimentos.
• Todos os projetos atendem com recursos apenas atividades meio e de custeio
(pagando equipe terceirizada contratada, despesas que custeiam alimentação e
passagens aéreas e rodoviárias), sem haver investimentos que promovam a
estruturação dos EES.
 As atuais políticas de desenvolvimento local de forma geral não estão fortalecendo
o movimento como um todo, em especial os fóruns locais de Economia Solidária.
 Há necessidade de reformular o modo como os recursos são repassados, as
regras e o formato de editais; bem como desburocratizar a relação de cooperação
entre sociedade civil e governo.
 Muitas políticas estão vindo de forma exógena, desconsiderando o contexto local
(ou das comunidades).
 Não há um marco jurídico que atenda aos empreendimentos de economia
solidária, o que prejudica a organização dos mesmos.
 O principal gargalo dos empreendimentos, conforme o SIES (sistema de
informações da economia solidária) 2007 é a comercialização. As iniciativas de
governo sobre esta questão foram importantes, mas ainda precisam avançar. A II
Mostra Nacional de Economia Solidária é um exemplo de reduzidos investimentos
para fortalecer o comércio interno, apoio aos EES e eventos culturais.
1 A presente carta é uma proposta a ser aprovada pelas delegações estaduais dos fóruns locais de economia solidária
(formadas por EES) presentes na II Mostra, e destina-se a contribuir com as proposições de construção de políticas
públicas de economia solidária.Nesse sentido, defendemos a concretização da deliberação da II CONAES (Conferência
Nacional de Economia Solidária) sobre a criação do Ministério da Economia Solidária. E,
se a concretização do Ministério demanda um pouco mais de caminhada, defendemos a
construção da Secretaria Especial de Economia Solidária. É momento da Economia
Solidária alçar outro patamar dentro da estrutura de governo, possibilitando solucionar os
problemas apresentados acima, no sentido de:
 Construir uma política pública de Estado, que respeite a autonomia do movimento
de economia solidária para promover o desenvolvimento local, a partir das
demandas das comunidades.
 Promover políticas públicas integradas e territorializadas, que atendam as diversas
necessidades locais.
 Que se impulsione as bandeiras de luta construídas na IV Plenária Nacional de
Economia Solidária do FBES, em especial:
• O PRONADES (Programa Nacional de Desenvolvimento da Economia
Solidária) que destine recursos diretos aos EES a partir de um Fundo Nacional
com recursos públicos.
• O Sistema Nacional de Finanças Solidárias.
• Aprovação imediata da Política Nacional de Economia Solidária, que está
atualmente em curso enquanto Lei de iniciativa popular.
• As políticas de comercialização têm que se articular com outras iniciativas de
estruturação dos EES, com apoios a novas tecnologias, gestão e formação.
Quanto ao movimento de economia solidária reafirmamos o papel que as redes e o Fórum
Brasileiro de Economia Solidária têm em ampliar a mudança cultural e societária, a partir
de nossas bases e do desenvolvimento comunitário. Além disso, temos que aprimorar
nossos instrumentos de luta e enfrentamento:
 Num maior diálogo com outros movimentos sociais e na mobilização popular.
 Marcando maior parceria no Congresso e junto aos-às parlamentares da economia
solidária.
 Na participação em 2011 na construção do plano plurianual (PPA), na disputa junto
aos recursos públicos a serem destinados para políticas prioritários ao movimento.
Rumo a um desenvolvimento justo, solidário e sustentável!
Pituba/ Salvador, 12 de dezembro de 2010.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

II Mostra Nacional de Economia Solidária começa quarta-feira, em Salvador/BA

II Mostra Nacional de Economia Solidária começa quarta-feira, em Salvador/BA


De 08 a 12 de dezembro, a Praça Wilson Lins (Pituba-Salvador/BA), será palco do maior encontro do movimento de economia solidária do país. Junto com a Mostra Nacional acontecem a VI Feira Baiana de Economia Solidária e Agricultura Familiar e o I Seminário Regional de Comercialização Solidária do Nordeste. A realização conjunta desses três eventos, que reunirão 600 expositores de todas as regiões brasileiras, mostra o crescimento e a consolidação da economia solidária no país.

As experiências do evento mostram como é possível produzir e comercializar com base em relações justas e sustentáveis, que não visam apenas o lucro, mas o desenvolvimento sócio-econômico de uma comunidade. Os produtos e serviços são os mais variados, desde artesanato a pontos de cultura, além de alimentos, fitoterápicos, bijouterias, confecção e linhas de crédito, entre outros.

O evento tem o objetivo de contribuir para a visibilidade e o fortalecimento da economia solidária no Brasil, respeitando as diversidades regionais, mas proporcionando a integração e sinergia dos atores junto às diversas manifestações que ocorrerão nos quatro dias do evento. Durante o dia, serão realizadas atividades formativas, como oficinas, debates e conferências. A partir das 16 horas, começa a feira de comercialização dos produtos e as apresentações culturais. Grupos de crianças, jovens e adultos, todos inseridos ou ligados de alguma forma à economia solidária, trazem apresentações de capoeira, samba de comunidades quilombolas, coral, percussão, poesia, hip hop, balé afro, entre outras atrações. As apresentações culturais começam às 16h e encerram com o último grupo às 19h. Confira aqui a programação

Além do incentivo à comercialização solidária, as feiras são um importante espaço de reflexão e discussão sobre economia solidária. Participam também da Mostra Nacional os empreendimentos integrantes do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS), regulamentado a menos de um mês pelo presidente Lula.

A II Mostra Nacional de ES, a VI Feira Baiana e o I Seminário Regional são uma realização da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes/MTE), do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), do Instituto Marista de Solidariedade (IMS), do Fórum Baiano de Economia Solidária e do Governo da Bahia, através da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte e da Prefeitura de Salvador.

domingo, 5 de dezembro de 2010

I FENEARC 2010

O MAPRA em parceria com a UNISOL BRASIL, participa de mais um evento em 2010. depois de presença marcante na EXPOIDEIA; divulga suas tecnogias sociais na I FENEARC em Camaragibe-PE. comercializando produtos agroecologicos produzidos com os principios da ECOSOL.

FRUTAS SECAS

Fontes boas para vitamina C são laranjas, limão e lim
mas também goiaba, pimenta verde, espinafre e outro
legumes têm muito disto.
Vitamina C é importante porque isto:
! previne infecções
! produz substâncias de cérebro e nervos
! controle níveis de colesterol no sangue
! melhora o corpo a obter ferro da comida
O melhor modo para adquirir vitaminas é comer a
frutas frescas. Mas frutas como mangas só sã
abundantes durante alguns meses. Eles sã
freqüentemente estragados ou são vendidos muit
barato porque há muitos. Secando as mangas é possív
ter uma fonte de vitamina o ano inteiro.
Muitas frutas e legumes são bons para secar:
Manga, banana, goiaba, mamão, abacaxi, tomates
legumes verdes
Experimente com frutas de suas florestas locais
Mahobohobo, morula etc. Eles também são cheio
de vitaminas e abundantes durante períodos curtos
Se você seca fruta e legume diretamente ao sol
maioria das vitaminas são perdidos. Mas em um
secador solar a maioria das vitaminas são mantido
É simples construir um secador solar.
Como secar fruta
É importante usar frutas firmes e maduras. Não use
frutas muito amadurecidas.
Mangas e bananas
! lave bem em água limpa (esfregue - se mangas)
! descasque e corta em fatias finas assim eles secam
rapidamente
! mergulha em água com suco de limão (20:1) - assim
menos vitaminas estão perdidas
! coloca numa bandeja feita de bambu, plástico, sisal
- metal destrói vitaminas
! cubra o secador a noite e se chove. Ou leva dentro.
! são secas depois de 3-4 dias, quando seca mas ainda
dura - eles não quebram
! empacote em sacolas plásticos, feche bem e faça
alguns buracos pequenos
! mantenha num lugar seco e escuro - por exemplo
num saco de farinha - pendurando dentro da casa
assim ratos não os comem.
Goiabas e mamão
Faz como as mangas mas eles deveriam ser imergidos
num xarope de suco de limão misturado com açúcar.
! Mistura suco de limão com duas partes de água.
Aquece com cuidado. Dissolve a quantia dobro de
açúcar mexendo
! Continue mexendo até que esfria
! Lave as frutas maduras firmes
! Remova sementes e fibras e corte fatias finas
! Imediatamente depois de cortar mergulha as fatias

Como secar frutas e legumes num secador solar

A ideia é construir e usar secadores solares para secar
frutas e legumes assim que vitaminas podem estar
disponíveis fora das estações frutificando.
Introdução
Fruta e legume contêm muitas vitaminas -
especialmente Vitamina A e C. Para crianças crescentes
é muito importante que eles adquiram bastante destes.
Os primeiros 6 meses a criança recebe vitamina A
através do leite de mãe. Portanto mães grávidos e
amamentandos também deveriam ter certeza eles
adquirem suficiente Vitamina A.
Vitamina A é feito da cor amarelo e laranja (Beta
Caroteno) nas frutas ou legumes. Então para obter
vitamina A é bom comer cenouras, mangas, mamão,
mas também tomates e repolho são uma fonte boa.
Vitamina A é importante porque isto:
! previne infecções
! mantém olhos saudáveis
! é exigido para crescer bem
* 7 *
legumas cortadas
peneira
água fervendo com sal
pedras
lenha
Brancheamento de legumas
no xarope e segura durante 15 minutos
! Remova as fatias e dreno do xarope
! Continue como o sistema de mangas e bananas
Como secar legumes
Muitas folhas verdes são boas para secar. Também
deve limpar as bem e cortar em pedaços menores.
Para manter muitas vitaminas e um cor fresco é bom
os branquear antes de secar.
Branqueamento
! Ferver agua com sal
! Coloca os legumes num pano limpo ou numa cesta
! Legumes duros (repolho etc ) são imergidos em
água fervente 3 minutos
! Legumes mais suaves (espinafre etc) são imergidos
durante 2 minutos
! Imediatamente depois tirar, imirja em água fria
! Coloca nas bandejas, seca até torrados e empacote
como as frutas

SECADOR SOLAR DE FRUTAS

Instrução
Como construir o secador solar
Podem ser feitos modelos diferentes. Todo tem forma
de uma caixa e tem uma bandeja dentro onde fruta e
legume são colocados por secar. Esta bandeja pode
ser feita de bambu ou palha e tem que permitir
movimento de ar. Também pode ser usado rede de
mosquito.
Os lados da caixa podem ser feitos de madeira ou
folhas de metal. Assim você pode mover o secador
facilmente para o lugar onde precisa, virar assim que
adquire a maioria de sol e mover dentro se chove. Ou
você pode fazer um secador fixo usando tijolos.
É importante que haja buracos nos lados assim ar
novo pode entrar para secar a fruta.
No modelo mais simples uma caixa é coberta com
plástico preto. A fruta e legume não deveriam adquirir
luz solar direta - por isso plástico preto é usado.
Você também pode dividir a caixa em duas partes -
assim ar pode mover de um lado para o outro:
! a parte de aquecimento. Use plástico claro ou vidro
para adquirir mais energia solar dentro. Você
também pode pintar o interior preto - ou
cuidadosamente queimar as tábuas.
! a parte secante. Aqui plástico preto está usado. A
bandeja para secar é colocada aqui.
* 5 *
plastico clara no parte de aquecimento
aquecimento
parte de secagem
plastico preto num quadro
passagem de ar
Secador solar indireto portátil
Este modelo deve ser colocado assim o ar aquecido -
da parte de aquecimento - move para cima pela parte
secante. Ar quente sempre subirá, igual fumaça.
Você pode fazer um sistema assim o secador pode
ser virado para sempre enfrentar o sol.
Também é bom fazer um sistema assim você pode
abrir mais ou menos onde o ar sai (o fim de caixa).
Então se fica muito quente no secador pode abrir
mais.
Outra melhoria pode ser que o fim pode se abrir assim
podem ser colocadas as bandejas sem mover o plástico.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Eleita Nova Secretaria Executiva do Fórum de Economia Solidária de Pernambuco para o Bienio 2011/2012.







O Fórum de Economia Popular Solidária de Pernambuco elegeu neste dia 22 de novembro durante o encontro estadual, a nova secretaria executiva para o biénio 2011/2012. A nova secretaria esta composta pelos representantes de empreendimentos Vani Maris (Redartezan), Fábio Roberto (MAPRA), pelos representantes de Assessoria e Fomento: Felipe Moraes (Incubação/FAFIRE) e Telma Andrade (ACAAPE) e pelo representante de Gestores Publicos Augusto Severo Martins (Prefeitura de Afogados da Ingazeira).

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

II Feira Nacional de Economia Solidária

II Mostra Nacional de Economia Solidária
I Seminário de Comercialização Solidária
VI Feira Baiana de Economia Solidária e Agricultura Familiar
8 a 12 de dezembro de 2010
na Praça Wilson Lins (Pituba) -Salvador/BA

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CFES-NE-PE Realiza Oficina em São Joaquim do Monte – PE



O Centro de Formação em Economia Solidária do Nordeste - PE (CFES-NE-PE) realizou nos dias 23 e 24 de outubro na cidade de São Joaquim do Monte no agreste pernambucano, uma oficina de formação de educadores sobre Economia Solidária. Tendo os facilitadores Fabio Roberto (MAPRA) e Artur Melo (UNEES) na coordenação deste evento, e com um grupo bastante motivado, foi lançada a proposta da criação de um grupo de ação em Economia Solidária de São Joaquim do Monte.
O grupo indicará uma representante para ir ao Encontro Estadual de Educadores Sobre Economia Solidária que ocorrerá nos dias 17 e 18 de novembro na cidade de Camaragibe. Foi também lançada a proposta da criação de um GT de Comercialização que fará duas reuniões (13/11 artesanato e no dia 20/11 alimentação, na Escola Municipal Oswaldo Benicio às 9 horas) onde será lançada posteriormente a proposta da criação da Feira de Economia Solidária de São Joaquim do Monte.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Região Metropolitana do Recife Faz Nova Eleição Para Representação no FEPS-PE.




O Fórum de Economia Popular Solidária da Região Metropolitana do Recife fez no dia 08 de novembro nova eleição para recompor o quadro de representantes da Regional Metropolitana. A nova composição ficou assim:





Empreendimento:
- Vani Mariss – Redartesan – Recife - Titular;
- Sônia Leal – Rede de Mulheres Produtoras da Cidade do Paulista – Paulista - Titular;
- Fabio Roberto – MAPRA – Paulista – Suplente;
- Silvia Regina – MVA (Mudando a Vida Com Arte) – Recife – Suplente;

Assessoria:
Felipe Moraes – Incubação/FAFIRE - Titular;
Telma Andrade – ACAAPE – Suplente;

Gestores:
Val Peregrino – DEPSOL/PCR;
Rosa Reis – SRTE-PE.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

POLO AGROECOLOGICO DA BORBOREMA-PB

O que esperar da agricultura familiar no próximo período?

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(9'40'' / 2,21 Mb) - Organizações de pequenos agricultores se associaram em 1993 para implantar no agreste do Paraíba um novo modelo de produção e consumo.(9'40'' / 2,21 Mb) - No Planalto da Borborema, uma mobilização iniciada em 1993 é até hoje sinônimo de renda e autonomia para pequenos produtores rurais do agreste da Paraíba. Sindicatos de trabalhadores rurais e associações de pequenos produtores reunidos no Pólo Sindical e das Organizações da Agricultura Familiar da Borborema, ou simplesmente, Pólo da Borborema, é responsável por organizar a luta e a resistência dos camponeses da região. Assim foi construída uma das principais trincheiras da agricultura familiar no Brasil.

Entre os dias 14 e 15 de outubro de 2010, representantes de movimentos da sociedade civil organizada foram até o município de Lagoa Seca, a 140 quilômetros de João Pessoa (PB), para conhecer o trabalho do Pólo.

O objetivo era compartilhar as experiências de agricultura familiar desenvolvidas em outros estados como Pernambuco e Ceará. Participaram do encontro integrantes dos movimentos sociais da Agricultura Familiar, da Economia Solidária, da Justiça Ambiental e da Soberania Alimentar, que relataram a urgência de organizar mais trincheiras em outras regiões do Brasil.

Foram debates intensos que apontaram a necessidade da organização coletiva entre todas as frentes a partir da luta conjunta e não isolada, como acontece hoje no território nacional. Para Luciano Silveira, coordenador do programa de desenvolvimento local do Agreste da Paraíba da AS-PTA e membro da coordenação-executiva da articulação do Semi-Árido brasileiro, o evento foi muito proveitoso.

“Esse evento partiu de um pressuposto que é a existência de muitas redes que estão atuando na luta da justiça ambiental, social e econômica. E, apesar de cada qual estar com uma luta específica, encontram identidade muito forte no trabalho e nas pautas de luta”.

A integrante da Via Campesina e do Núcleo Tramas (Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a sustentabilidade) da Universidade Federal do Ceará, Maiana Maia, elogiou a construção do evento e chamou atenção para a necessidade de rearticulação das lutas camponesas em todo país.

“É um espaço muito importante de fortalecimento, de identificação de bandeiras que na prática já são compartilhadas por vários movimentos que tem a sua origem diversa. mas que se encontram para buscar uma atuação mais rede como também para a percepção de diferenças para aprendizagem.”

O diretor-executivo da AS-PTA e vice-presidente da Associação Brasileira de Agroecologia, Paulo Petersen, afirma que foi possível confirmar a hipótese de que o movimento da Economia Solidária, Segurança e Soberania Alimentar são movimentos que se organizam na defesa de políticas públicas muito semelhantes às que são reivindicadas pelos agricultores do território da Borborema.

“A gente conseguiu diagnosticar a insuficiência de alianças entre esses movimentos e a necessidade de, ao fortalecer essas alianças, melhor ocupar os espaços políticos de participação na negociação de políticas públicas.”

Maiana destaca a previsão do agronegócio para o próximo período. Está previsto pelo governo brasileiro um forte crescimento; que deve significar a expansão dos grandes monocultivos: que pode levar venenos inclusive aos territórios ocupados pela agricultura familiar.

“O Ministério de Agricultura e Pecuária elaborou esse ano o projeto de expectativa para o agronegócio em 2011. Então, independente do governo, percebemos que a expectativa nacional e internacional é de crescimento. Isso vai acontecer tanto nos níveis de financiamento, como nos [níveis] de danos e contaminação. A partir dessa perspectiva de expansão – que a gente acredita que pode até se dar em níveis diferentes, dependendo do governo – é muito importante os movimentos se organizarem para construírem uma contraproposta”.

Para o integrante do Movimento Agoecológico dos Produtores da Reforma Agrária de Pernambuco (Mapra) e do Fórum Estadual de Economia Solidária, Fábio Roberto, existiu consenso entre os movimentos.

Ele conta que existe em Pernambuco, desde 2003, o Fórum Estadual de Economia Solidária. Segundo ele, 40% das organizações, cooperativas e associações do fórum são veinculadas à agricultura familiar e à agroecologia.

Ou seja, a agricultura que é produzida em respeito à saúde do consumidor, à biodiversidade do meio ambiente e que é rentável às famílias produtoras. Para Fábio, a experiência avançada do Pólo da Borborema deve sustentar as práticas da agricultura familiar em outras regiões.

“Essa experiência precisa ser melhor publicisada, sobretudo na resistência do modo de produção agroecológico que o Pólo, enquanto território, está executado. Precisa ser levado para que outros territórios absorvam essa prática e organização que os companheiros tem feito aqui”.

Ele também observou convergência entre o desenvolvimento do modelo de produção praticado pelo Pólo e os princípios defendidos pelos movimentos de Economia Solidária.

“A Economia Solidária tem princípios norteadores a solidariedade, uma economia nova, sem patrão, sem empregado, sem exploração, de preservação da vida e do meio ambiente. Aqui no Pólo da Borborema os companheiros e as famílias, sobretudo de agricultores familiares, já praticam isso fartamente”.

Para Paulo Petersen, a tarefa dos movimentos sociais para o próximo período é avançar.

“A nossa leitura é que nos últimos anos houve um enfraquecimento dos movimentos sociais, sobretudo das suas expressões mais locais. Então existe uma necessidade de reposicionarmos no cenário político. Devemos atuar com mais ofensividade na defesa dos princípios desse projeto que estamos construindo. Como fortalecer a sociedade civil nos territórios? O exemplo aqui é o Pólo. É muito difícil pensar o avanço da Economia Solidária e da agricologia se você não tiver organização social forte nos territórios. Porque isso não depende só de alocação de recurso financeiro, depende da mobilização da cultura local, para a valorização do potencial ambiental e ecológicos dos lugares.”

O agricultor e coordenador do Poló Sindical da Borborema, Euzébio Cavalcanti, concorda com Paulo.

“Eu acredito que as lutas já deveriam estar acontecendo em muitos locais. Nós respeitamos muito o governo Lula, mas o governo não é feito de um presidente. O governo é feito de brigas constantes do agronegócio com a agroecologia. Quando a gente não briga, a gente perde. Quando a gente não luta para conquistar o espaço, esse espaço é dado a outro. Independente do governo, isso acontece. Nós temos que lutar, ir pra rua e brigar para que as coisas aconteçam do jeito certo, como é esse trabalho que a gente desenvolve aqui na região.”

Mas como implantar um modelo de desenvolvimento alternativo nesse país? Para Fábio, do Movimento Agoecológico dos Produtores da Reforma Agrária de Pernambuco, só existe um caminho.

“Mostrando, sobretudo, com ações, colocando produtos no mercado, que sejam produtos diferenciados, que trabalha a questão da economia ambiental e de uma economia diferenciada para que a população tenha conhecimento disso. Utilizando também da mídia alternativa e tradicional para que mostre a justeza dessas maneiras”.

Segundo as organizações é preciso desconstruir o imaginário que o agronegócio é o responsável pelo grande desenvolvimento do Brasil. É o que destaca o coordenador do programa de desenvolvimento local do Pólo, Luciano Silveira.

Inclusive os dados do Censo Agropecuário da agricultura familiar mostraram que a agricultura familiar foi responsável por 40% do PIB agrícola, não é pequeno se considerarmos que a agricultura familiar foi marginalizada por séculos. Ao mesmo tempo, respondem pela absorção de 80% da mão-de-obra da área rural, o que também não é pouco”.

Na produção de alimentos, a agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos consumidos no país. Todos esses levantamentos e discussões serão levados para o Encontro Nacional de Dialógo e Convergências que deve se realizar em Salvador (BA), ainda sem data definida.

O Encontro está sendo convocado por dezenas de entidades e organizações favoráveis ao desenvolvimento da agricologia com a agricultura familiar no Brasil. O objetivo é erguer enormes trincheiras, como o Pólo da Borborema, também em outros territórios.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Unees e Cáritas NEII realizaram curso de capacitação na FAFIRE Recife-PE nos dias 22 e 23 setembro 2010 com a participarticição de vários grupos e entidades da ECOSOL em PE dentre eles o MAPRA e o BRUXA LUA ARTESANATO.

terça-feira, 27 de julho de 2010

PROJETOS

A COOMSERA em parceria com o MAPRA está com uma equipe de profissionais variados que podem dar consultoria e assessoria, elaborar projetos para sua entidade; elaboramos projetos nas áreas de ecosol, artesanato, agro-ecologia,segurança alimentar, hortas comunitárias,reflorestamento, etc.

contatos:

Email: coomsera@gmail.com

quarta-feira, 14 de julho de 2010

1º Encontro de formadores em ECOSOL CFES

O MAPRA participa do 1º encontro de formadores em economia solidária de Pernambuco realizado em Camaragibe-PE nos dias 12 e 13 julho de 2010. Entre as diversas deliberações foi a criação de uma rede nordestina de educadores em ECOSOL. E aprovação de testo base para condução dos trabalhos da rede.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

domingo, 30 de maio de 2010

VIVEIRO AGRO FLORESTAL

MAPRA em parceria com a COOMSERA cooperativa mista de serviços e produção da agro-ecologia; estão comercializando mais de 3 mil mudas de plantas da mata atlântica para reflorestamento. Segue abaixo tabela de preços e especificações.

Contatos:

coomsera@gmail.com

Tabela de preços

ESPECIE

QUANTIDADE

TAMANHO

PREÇO (R$)

Acima de 200

(R$)

Plantas e adubadas acima de 200 mudas

Flamboyanzinho

600

0,60cm

8,00

5,00

15,00

Gra Gravioleira

50

1,00m

10,00

8,00

15,00

Ingá

500

0,80cm

8,00

6,00

15,00

Jenipapo

200

1,50m

10,00

8,00

15,00

Paineira

160

1,80m

8,00

6,00

15,00

Pata de vaca

200

1,00m

8,00

6,00

15,00

Sombreiro

500

1,50m

8,00

6,00

15,00

Sucupira-preta

100

0,80m

8,00

6,00

15,00

Urucum

300

2,00m

8,00

6,00

15,00

Macaíba

80

1,50m

8,00

6,00

15,00

Pingo de ouro

1000

0,20cm

8,00

6,00

15,00

Leucena

100

2,00m

8,00

6,00

15,00

Ficos

100

2,00m

5,00

6,00

15,00

Total

3.890